Capitulo 11

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Rachadura

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Rachadura.

"Você fez isso comigo."

"Não, eu-"

"VOCÊ FEZ ISSO COMIGO!"

Suspiro.

Raven caiu da cama assustada enquanto corria para o banheiro do dormitório na calada da noite. Ela mal conseguia ver o que estava à sua frente, nem conseguia ouvir o vento soprando contra a janela.

Tudo o que ela podia ouvir eram as batidas de seu coração enquanto tentava escapar de seu corpo. Seus pés batiam no chão – fazendo um barulho muito alto – enquanto ela cambaleava até o banheiro com a mão sobre a boca para deter o caroço que ameaçava sair de seus lábios a qualquer momento.

Ela rapidamente agarrou a porta do banheiro, abrindo-a, antes de entrar no banheiro, batendo a porta contra a parede enquanto rapidamente acendia as luzes e vomitava no vaso sanitário.

Foi difícil, difícil quando a onda de náusea a dominou. Ela podia sentir a maneira como os espinhos pungentes batiam contra sua garganta enquanto forçavam a saída.

Seu aperto aumentou contra o assento do vaso sanitário enquanto sua mandíbula se abria mais, e a torrente de batatas fritas e pipoca saía dela como um feitiço sendo lançado de uma varinha.

Difícil e rápido.

E doloroso, especialmente pela maneira como arranhou sua garganta, arranhando seu caminho de volta à terra em vez de seu estômago. Continuou. Sem parar.

Permitindo apenas alguns segundos de misericórdia em seu ataque antes que ele forçasse a saída dela novamente, deixando-a em um estado de dor trêmula. Frio.

Sem fôlego, enquanto ela ofegava, tentando encher os pulmões. Queimava, doía de uma forma que era reservada apenas para suas entranhas. Foi como se algo tivesse agarrado seu estômago, apertando-o com tanta força que tudo fez com que tudo voltasse para cima e para fora dela, como se as coisas que ela comeu nunca pertencessem de verdade.

Sua cabeça girou quando seus últimos pedaços de água, não de comida, porque seu estômago estava vazio há muito tempo desde que ela começou a vomitar, finalmente subiram e saíram de sua garganta, queimando-a no caminho.

Ela podia ouvir seu coração batendo dentro de seus ouvidos, podia ouvir seus próprios ouvidos zumbindo com a falta de ar que recebia e podia sentir a mão que esfregava suas costas e segurava seus cabelos enquanto ela desabava, deitando a cabeça no vaso sanitário...

Ela prendeu a respiração antes de se virar, batendo na mão que estava esfregando suas costas.

"Não..." Ela tossiu. "Não me toque!"

Exceto que ela não fez contato com a mão nem com ninguém. Ela simplesmente atingiu o ar, foi quase como se... Oh.

Isso mesmo.

All for her - Hermione GrangerOnde histórias criam vida. Descubra agora