Really?

1

Não sou uma escritora experiente muito menos uma amante da língua portuguesa então, por favor, se puderem ignorar possíveis erros ortagráficos, agradeço desde já!❤

Boa Leitura!

  ~~~~~~~~~~~~~💗~~~~~~~~~~~~

O jogo havia terminado com a vitória do time da casa, e por mais que não mudasse muita coisa na tabela de classificação da Premier League, depois de 4 derrotas consecutivas, aquilo significava muito para o Tottenham.

-- Você foi incrível! ---diz Son, antes de abrir os braços e se jogar na direção de Richarlison, que já esperando isso do coreano, se encontrava com os braços igualmente abertos.

Não era muito fã de toques físicos, mas quando se tratava do mais velho, simplesmente não conseguia negar, não quando ele o olhava com aqueles olhos brilhando e extremamente adoráveis e com um sorriso contagiante estampado canto a canto no rosto.

Era impossível.

-- Obrigada, Sonny. Eu não conseguiria ter feito nada se não fosse aquela sua assistência maravilhosa! ---agradeceu, enquanto apertava o moreno em seus braços e quase que automaticamente enfiava seu nariz por entre os fios sedosos e cheirosos do coreano, respirando fundo.

Não poupava os elogios ao amigo, o achava um jogador incrível e fazia questão de deixar isso claro sempre que possível.

  Son apenas assentiu em silêncio, com medo de falar algo e acabar com tudo, querendo prolongar aquele momento o máximo que pudesse, momento tão simples mas que parecia ser tão mágico por ser o brasileiro que rodeava com aqueles braços fortes ao seu redor, mas infelizmente não demorou muito para que logo o CT estivesse cheio e com uma algazarra enorme dos jogadores que se encontravam extremamente satisfeitos com o resultado do jogo.

Logo, tiveram que se separar. Não fazia sentido continuarem se abraçando por mais tempo, não?

  Mas ambos queriam aquilo.

Se olharam por segundos, que pareciam uma infinidade, sorrindo de leve um na direção do outro, de maneira que, apesar de toda aquela bagunça ao redor, parecia que só havia os dois ali. Um para o outro.

-- Cara, você foi demais hoje! Parabéns! ---exclama Romero, mas ao invés de ir na direção do brasileiro, vai na de Son, e o abraça por trás, colando o corpo do asiático contra o seu.

  Richarlison sente seu rosto esquentar e seus punhos se fecham lentamente. Tudo ocorre de forma automática.

  Era sempre assim. Sempre que o argentino filho da mãe se aproximava indevidamente de mais do coreano, Richarlison só faltava ter um piripaque  internamente.

  Claro, ele disfarçava tudo muito bem, com um sorriso amarelo no rosto e uma risada sem graça.

Mas realmente achava Cuti Romero insuportável.

E sabe o que era mais insuportável? Ver Son se derreter todo em seus braços e rir como se aquela fosse sua última gargalhada da vida enquanto o argentino nojento cheirava seu pescoço.

Ah, Richarlison iria cometer um crime se Romero não parasse com toda aquela cena agora.

-- P-para, Cuti! Tá fazendo cosquinha... ---pede o moreno, com dificuldade por conta da gargalhada que insistia em sair por sua garganta, e o platinado acharia uma graça se fosse ele ali, e não o argentino.

Richarlison queria aquela risada para si. Aquele sorriso colgate brilhante para si. Só para si.

Sem perceber, acaba deixando todo aquele ciúme do amigo transparecer por sua face, a deixando com uma cara de poucos amigos.

-- Richarlison? Tudo bem? --- o dito cujo pergunta, curioso e em tom de preocupação.

Os olhinhos revelavam isso.

Mas não só eles. Heung Min geralmente só o chamava daquela forma em duas circunstâncias: quando estava preocupado ou quando estava bravo com o mais novo.

Não é necessário afirmar que Richarlison só gostava da primeira. Na verdade, ele a amava.

-- Ah... Tá tudo bem sim, Sonny, acho que é o cansaço mesmo. Sabe, ser a estrela da partida é cansativo as vezes. --- da uma risada sem graça, tentando dar uma descontraída com a piadinha no final, mas o coreano não parece muito convencido.

Bem, convencido ou não, Son decide ignorar e o brasileiro agradece internamente por isso.

  -- Eu preciso ir agora. A gente se vê amanhã no treino. Até! --- se despede rapidamente Richarlison, nem dando tempo do coreano o responder, saindo como um raio pelas portas do vestiário.

Certo, tinha alguma coisa errada...

Continua...