{ the past condemns me }

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— Tá de sacanagem — falei exageradamente enquanto observava o vídeo na tela do meu celular, joguei o aparelho do outro lado e bufei me jogando na cama.

Aquela maldita noite ainda volta pra me assombrar, alguém havia me enviado meu vídeo de sexo com Nicco em um número desconhecido e não rastreável, esse garoto, então só agora veio a minha mente que ele poderia ter mandado pra me provocar, maldito seja esse Rossi.

Ao sair do banho, me maquiei e vesti o traje escolar juntamente de algumas bijuterias detalhadas, peguei minha mochila, meu celular e sair dali indo em direção a garagem, peguei a chave do meu carro e apertei o botão abrindo a porta do mesmo, entrei e pus minha mochila no banco do passageiro, ativei o botão do portão e o mesmo se abriu, sem esperar ele abrir por completo eu liguei o carro e acelerei.

Estacionei meu porsche na vaga da escola, peguei minha mochila e sair do carro logo trancando, andei em direção a entrada e vi Ludo e Chiara logo na escada, a raiva que estava dentro de mim se escondeu dando lugar a uma risada para minhas amigas como comprimento.

— Homens são todos iguais, você não vê? — Chiara franziu as sobrancelhas e Ludo prosseguiu. — Parecem durões, mas são todos uns fracotes de merda

— Concordo. Estão prontas para mais um dia no inferno? — bufei uma risada e as meninas riram focando em mim. — Está tudo pronto para hoje a noite? —perguntei com um sorriso ladino no rosto, as meninas afirmaram com o mesmo sorriso que o meu.

— Eu escutei noite? — Brando parou ao meu lado com um sorriso imenso no rosto. — O que eu perdi?

— Um convite? — respondi simples, sem demonstra nenhuma expressão. — Que cara é essas? Transou foi?

Meu meu melhor amigo revirou os olhos e bufou, dei uma risada.

— Convide ele para hoje a noite — pediu Chiara, olhei pra mesma como se pedisse para ela se calar e ela fez, me virei pro meu amigo.

— Brando você está convidado a não ir hoje a noite — cruzei os braços a frente do peito e sorri sem mostra os dentes jogando a cabeça pro lado.

— E aonde seria essa não noite? — fez aspas com os dedos, bufei uma risada com o tanto que meu amigo é insistente.

Ele sempre quer está ao meu lado, eu realmente amo isso, todas as vezes que estamos juntos, mas eu não queria que Brando me visse fazendo o que eu faço, por mais que ele já saiba.

— Você não irá Brando — falei entre dentes, eu percebi o sinal de que ele estava apenas me provocando quando seu sorriso se tornou maior do que já era e ele passou a mão no meu cabelo o bagunçando.

— Eu não queria mesmo — deu de ombros e saiu do local, bufei e olhei pra onde meu melhor amigo estava indo, senti minhas mãos soarem em nervosismo quando eu vi Rossi parado me observando enquanto Brando ia em sua direção, tudo que eu mais queria fazer e ir lá e soca-lo com tanta força, mas não perderia minha consciência por conta desse abestado, por mais que ele tenha mexido com minha cabeça algumas vezes, isso não irá mais acontecer.

O som estrondeante do sinal tocou fazendo eu me desvincular de meus pensamentos e do nosso contato visual, olhei pra meninas que se puseram ao meu lado ao entramos no colégio.

Os segundos viraram minutos e os minutos viraram horas, não conseguia prestar atenção na aula porque tudo que me vinha na mente e em falar com ele sobre a merda do vídeo, aquilo não poderia se espalhar, e se fosse mais uma brincadeira dele era melhor ele está preparado para a consequência.

Sentir alívio e raiva fluindo pelo meu corpo quando o sinal soou por todo o colégio, me levantei bruscamente da cadeira, peguei minha mochila e fui em busca do retardado provocador.

Apertei as mãos em punhos ao ver parado, sozinho do lado de fora do colégio enquanto levava o cigarro a sua boca com o rosto mais calmo possível, me aproximei dando passos pesados e fiquei em sua frente tentando manter a face calma, mas tava quase impossível.

— Que merda você pensa que está fazendo agora? — vociferei, ele deu uma tragada em seu cigarro me ignorando e logo soltou a fumaça que estava prendendo.

— Do que você está falando? — perguntou calmamente ainda com os olhos focados em um completo nada através de mim, bufei irritada.

— Você é tão obcecado por mim que precisa fica me enviando aquele video? — sibilei, Nicco deu uma última tragada e jogou o cigarro no chão, em um ato rápido ele segurou na minha cintura com uma mão e a outra ele entrelaçou nossos dedos, me puxou contra seu corpo e trocou de lugar comigo, fazendo eu ficar presa entre seu corpo e a parede que ele estava encostado antes, a mão que estava em minha cintura desceu para minha bunda e ele apertou agressivamente, mas não doeu, fez com que minhas pernas ficassem trêmulas e a ardência começasse a percorrer meu corpo junto com o fogo. Ele soltou a fumaça no ar.

— Que vídeo você está falando, tigrinha? — sussurrou em meu ouvido, ele apertou forte novamente minha bunda e eu senti minha calcinha ficando encharcada, respirei fundo quando Nicco passou seus lábios pelo meu pescoço dando um beijinho em cada parte, seu cheiro de cigarro misturado com perfume madeirado tomou meu olfato por completo fazendo meu corpo se arrepiar.

— Eu preciso escrever ou fazer sinais pra você entender, é tão burro assim? — me forcei a ser rude, minha voz saindo quebrada e cortada, Nicco subiu sua mão para minha cintura e deu uma mordida no meu lóbulo, revirei os olhos com a grandiosa sensação boa que aquilo estava me causando, esfreguei minha perna uma na outra em uma tentativa falha de amenizar a vontade.

— Do que você está falando tigrinha? — seu hálito bateu forte contra meu pescoço e tudo dentro de mim se remexeu.

— Do nosso vídeo de sexo, por que você me enviou? O que tá querendo com isso? — cada palavra era uma forçação, uma fraqueza, um corte. Mordi os lábios tentando abafar um gemido, mas fui fraca novamente deixando-o escapar no ouvido de Nicco, ele deu uma risada fazendo eu revirar os olhos. — Você é tão nojento, eu odeio você — sibilei.

— Então por que você ainda está segurando minha mão? — empurrei Nicco para longe de mim, ele deu uma risada e eu cruzei os braços a frente do peito para não mostra o quão excitada eu estava.

— Você é tão idiota — vociferei. — Agora responda, sem mais delongas, por que caralhos você me enviou esse vídeo? — coloquei o vídeo na tela do meu celular e estendi a mão na cara dele para que ele visse.

Nicco bufou assim que o vídeo acabou e colocou as mãos na cintura, guardei meu celular e aguardei por uma resposta, não qualquer resposta, eu queria a verdade.

— Não foi eu, nunca enviei nosso vídeo pra ninguém — seu tom saiu tão calmo, ele é um ótimo mentiroso.

— Eu não acredito em você

— Olha temos algo em comum, porque eu também não acredito em você — soltou com raiva, respirei fundo fazendo meu eu interior se acalmar, fazendo com que ele ficasse na minha mão, porque era ali onde todos tinham que estar.

Dei um passo a frente e deixei meus braços caírem ao lado do meu corpo tendo certeza que agora todo o meu tesão havia ido embora, joguei a cabeça um pouco pro lado com um sorriso sem mostra os dentes.

— Só terá que dizer três palavrinhas mágicas em admissão, não precisa ficar me seguindo por aí — ele bufou uma risada alta, soltou as mãos no ar e colocou uma mão em sua cabeça balançando excessivas vezes, ele se recompôs e parou a um braço de distância de mim enquanto me encarava.

— Eu odeio você — falou simples.

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