Hogwarts, uma casa para sempre

Capitulo 3- De partida

O homem segurou-me na mão com firmeza, puxava-me para dentro da floresta. Eu não tinha a certeza do que estava a fazer ou se me devia deixar ir, mas o que tinha a perder? Se não fosse acabaria por ficar sozinha.
- Amy, Hogwarts fica longe, é um longo caminho até lá, consegui arranjar lugar para passarmos a noite mas é um bocado perigoso por isso temos de ter cuidado e tens de estar sempre atrás de mim, está bem?
- Está bem, mas como assim perigoso? - arrisquei.
- Depois irás entender, mas agora concentra-te em andares mais rápido, pois temos de lá chegar antes de anoitecer.
Os nossos passos ouviam-se por toda a floresta, bastava eu pisar alguns ramos que estavam no chão ou fazer algum barulho a mais que o homem parava de andar e ficava em silêncio a olhar para mim.
- Desculpe, mas já agora qual é o seu nome?
(Sim, porque estava com ele há umas 2h e só sabia que ele era um homem)
- Chamo-me Sprout - disse muito sério.
- Sprout? Tipo Sprout mesmo? perguntei a esboçar um sorriso, estava a fazer um esforço enorme para não me rir, mas foi impossível.
- Sim, Sprout... Os meus pais tinham um gosto péssimo....
- Já compreendi isso - afirmei, a rir-me imenso.
Ele riu-se, mas depois parou e fez sinal para me calar. Alguma coisa não estava bem.
Ele andava à minha frente, parecia que já sabia decor o caminho exato para ir, já eu, não fazia a mínima ideia de onde estava, cada árvore parecia igual à outra, era tudo igual, mas ele sabia onde virar, onde subir e descer...
Já estava a anoitecer e parecia um labirinto, nunca mais acabava, eu estava cansada e cheia de fome pelo que estava ansiosa por chegar, parecia que estávamos a andar no mesmo sítio à horas!
- Sprout, quanto falta para chegarmos? Estou cansada...
- Já estamos a chegar, vou pedir-te um favor, não fales quando chegarmos ao sítio onde iremos dormir, nem pronuncies uma palavra, mantém te em silêncio e sempre atrás de mim senão as coisas dão para o torto.
Arregalei os olhos.
Estava assustada, íamos para uma casa dormir a noite que era perigosa? Não fazia sentido nenhum. No entanto respondi:
- Certo.
Começamos a avistar uma clareira, e uma casa, ou melhor um casarão todo iluminado, tinha um ar podre, a madeira já estava gasta e não tinha bom aspeto, quem morasse lá não parecia nada querer visitas.
Entrámos sorrateiramente.