cap 6

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_sn narrando_

acordei sentindo uma dor de cabeça do caralho e um peso em cima de mim, abro os olhos e vejo que victor está quase deitado em mim, raciocino mais um pouco e vejo que não estou em meu quarto e sim no quarto do victor... pelo ao menos tô com roupa

-porra -falo com a mão na cabeça

-bom dia -victor fala se ajeitando na cama

-o que aconteceu? e porque eu tô aqui?

-você desmaiou ontem

-merda...

-você tá grávida? -ele pergunta e eu deixo a risada escapar

-não né caralho -digo me levantando

-e sabe o que pode ter sido?

-não sei -dou uma pausa -na verdade eu lembrei de algo

-continue sn -ele diz enquanto pego meus saltos

-depois que eu tomei a bebida que a cloe me deu, eu apaguei, lá só podia ter...

-boa noite cinderela -nós dois falamos juntos

-isso, mas victor... acha mesmo que ela seria capaz? eu não quero que me ache louca de estar acusando sua namorada -digo

-eu tenho certeza que ela seria capaz disso e só pra constar, ela não é minha namorada -ele fala

-o que vai fazer sobre isso?

-deixe comigo, acho bom ir se arrumar pra faculdade, já vai dar seis e meia -ele fala e eu corro pra meu quarto

tomo um banho e escolho uma calça jeans e um cropped pra ir pra faculdade, não passo quase nada de maquiagem, só arrumo minha bolsa e desço pra tomar café e vejo que victor já está lá

-me mandaram as câmeras da boate

-como assim? -pergunto pegando um pedaço de melancia

-olha -ele me mostra os vídeos da câmera e lá da pra ver perfeitamente a cloe colocando um líquido na minha bebida

-filha da puta -digo dando um gole em meu suco -eu não entendo o porque ela tem tanta raiva de mim

-simples sn, todos estão achando que temos algo, então ela está com ciúmes e não aceita de que é só mais uma pra mim -ele diz

-esse povo realmente não tem o que fazer, mas afinal, por que estão achando que temos algo? você come tantas garotas que as pessoas nem deveriam se impressionar -falo e termino meu café da manhã

-simples, porque eu tô te deixando e buscando na faculdade e você tá morando aqui comigo -ele fala e se levanta -vamos?

-vamos, acho que hoje só entro na segunda aula mesmo -digo pegando minha bolsa

assim que chegamos na faculdade o pessoal já começou com os olhares sobre a gente, claro que também começaram os burburinhos

-odeio isso -digo tirando o cinto

-odeia o que? -o mesmo tira o cinto e eu fico sem entender

-o pessoal comentando sobre a gente

-já era pra você ter se acostumado

-o que tá fazendo? -pergunto quando ele abre a porta do carro

-vou conversar com a diretora da sua faculdade

-que? aconteceu alguma coisa? eu não vou mais poder estudar né? sabia que nunca poderia confiar em você -digo irritada

-não maluca, vou conversar com ela pra que ela não deixe mais sua mãe te atazanar -ele diz e eu saio do carro sem entender

-como assim victor? -entramos na faculdade

-sua mãe tá vindo aqui querendo saber de você e acho que você não quer mais saber dela né, ela disse que você a bloqueou -ele diz

-nossa, não fazia a mínima ideia, obrigada victor

-nada, agora vai pra sua aula, até mais tarde -ele diz me deixando na porta da minha sala e as pessoas não paravam de olhar pra mim

Vendida para um mafioso Onde histórias criam vida. Descubra agora