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Chovia terrivelmente forte do lado de fora do prédio.
A garota de 13 anos estava sentada na escada que levava em direção aos apartamentos.
Em uma mão ela segurava um cigarro entre os dedos e na outra uma latinha de refrigerante.
Um homem aparece em sua frente com um guarda chuva escorrendo água.
Ela entende o recado do homem e vai um pouco para o lado para ele conseguir subir as escadas.
Depois de um tempo ela vê um grupo de pessoas subindo para os apartamentos.
—Quanta gente-ela sussura para si mesma depois de tragar.
Sons de tiros ecoam pelo prédio fazendo a garota estremecer.
Ela levanta um pouco a cabeça para ver onde vinha o barulho mas é interrompida pelas pessoas que descem a escada quase pisoteando a garota.
Curiosa e com medo ela sobe as escadas tendo a visão de sua casa escancarada.
Marcas de tiros tinham na porta. a garota não consegue segurar o choro quando vê seu irmãozinho de 8 anos atirado no chão.
—Levi...-ela se ajoelha perto do garoto fazendo um carinho em seu rosto.
S/n podia odiar tudo e todos, menos o seu irmão. O único que realmente se importava com ela apesar da idade.
Entrando dentro de casa vê tudo revirado, porta retratos quebrados furos de bala na parede, e as pessoas que ela chamava de pais no chão. Mortos.
Ela já havia entendido o que aconteceu.
FlashBack:
—EU JÁ FALEI QUE IREI PAGAR! Só me de mais um tempo-seu pai gritava no telefone enquanto seu irmão se encolhia no colo da irmã.
—Está tudo bem, eu estou aqui-a garota diz acariciando os cabelos escuros do irmão
Logo seu pai desliga o telefone enfurecido indo em direção ao sofá onde estavam as crianças.
—SAÍAM DA MINHA FRENTE!-ele grita fazendo as crianças praticamente pular do sofá e ir em direção do quarto da mais velha.
FlashBack Off:
Sem rumo,Sem família e Sem nada a garota fica perdida.
Lágrimas escorrem pelo seu rosto enquanto ela estava agachada vendo sua casa destruída.
Ela sai de casa quando ouve passos.
A polícia chega e revista toda a casa sem perceber a garota.
Ainda desesperada ela olha em volta batendo os olhos em uma porta.
Sem pensar muito ela bate sabendo que tinha alguém em casa.
—Abre...Porfavor-a voz dela estava rouba e embriagada por conta do choro.
—porfavor...-ela pede novamente começando a chorar denovo.
Quando estava prestes a desistir ela ouve a porta se abrindo e revelando um homem alto de cabelos curtos,olhos azuis e um braço de metal que não passou despercebido pela garota.
Eles trocam olhares mas logo o homem dá passagem para ela entrar.
Quando ela entra ele fecha a porta imediatamente.
—Oi...-é o primeiro a quebrar o silêncio.
—Oi, Eu sou a S/n...
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Quem não entender a referência de Leon o profissional eu me mat-
