prólogo

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ˢᵉˡᵉⁿᵉ ⁿᵃʳʳᵃⁿᵈᵒ

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ˢᵉˡᵉⁿᵉ ⁿᵃʳʳᵃⁿᵈᵒ

Levanto minha cabeça do travesseiro quando escuto uma sutil batida na porta de meu quarto.

Meu sorriso logo aparece em meu rosto. Era lucio, ele iria passar o dia comigo e minha família hoje.

Me coloco de pé em um salto, fazendo assim o livro que estava em minhas mãos ir ao encontro do chão, mas eu não dou a mínima para isso.

Meus pequenos pezinhos correm ao encontro da grande porta do meu quarto, meu pequeno coração batia apressadamente com tamanha alegria.

Quando abro a porta, encontro o garoto de cabelos loiros sorrindo para mim. lucio estava sem um de seus dentes da frente, ele o havia perdido semana passada e, quando me mostrou, minha barriga doeu tanto quanto ri da cara dele, ele havia ficado muito engraçado sem seu dente.

— Lu, que saudade! — grito animada e me jogo em seus braços, o garoto não tão mais alto que eu me recebe com felicidade em um abraço apertado.

— Nós nos vimos ontem, sele... para de ser dramática... — ele solta uma risada e eu me afasto do abraço, socando o seu ombro. Ele finge uma careta de dor e me olha indignado — aí isso doeu... — ele massageia o local de forma dramática. — Para uma bebezinha de sete anos, você é bem forte.

— Fica quieto, Lu, você é só alguns meses mais velho — o lanço um olhar mortal. — E para alguém de oito anos, você é bem dramático. — Ele solta uma das suas melhores risadas e eu me vejo sorrindo também.

lucio passaria o dia comigo porque seus pais estavam ocupados demais com o trabalho hoje... confesso nunca ter gostado da família do meu melhor amigo, mais especificamente de seu pai. Não gosto da forma como o pai dele o trata. A titia Eloise já é uma pessoa super doce com o filho... gosto dela, e lucio também, então é isso que importa.

O garoto de cabelos claros vai até onde meu livro havia caído e o pega em mãos, passando os dedos pelo título e logo depois me encarando.

— Espero que tenha gostado, é meu livro favorito — ele havia me dado o livro um pouco mais de um mês atrás, com o intuito de me fazer gostar de ler... e por incrível que pareça eu estava gostando.

— As palavras são muito difíceis, lu... e isso me irrita — falo, me jogando na cama e o encarando enquanto o mesmo coloca o pequeno livro em cima da minha penteadeira.

— Tudo irrita você. Sele.

— Isso não é verdade!

— Tem certeza?

— Não...

Ele solta uma risada e se senta ao meu lado, ele pega minha mão e entrelaça nossos pequenos dedos, me encarando com um sorriso divertido nos lábios.

— Vamos brincar? — pergunta com seus olhinhos brilhando de alegria.

— Sim! — me levanto de supetão, trazendo-o junto. — Vai ser pique, pega. — Não deixo oportunidade para ele dizer não, eu toco rápido em seu braço e saio correndo a toda velocidade. — Está com você!

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