epilogo

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ˡᵘᶜᶦᵒ ⁿᵃʳʳᵃⁿᵈᵒ

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ˡᵘᶜᶦᵒ ⁿᵃʳʳᵃⁿᵈᵒ

Dias atuais.

Ela me odiaria hoje em dia.

Odiaria cada maldita coisa que faço.

O que me tornei...

Ela me desprezaria.

Mas até eu mesmo me desprezo.

Anos se passaram desde sua morte, e a cada ano ainda me encontro vindo no mesmo lugar, olhar a mesma lápide que vem se desgastando mais e mais a cada ano. Tudo por sentir sua falta. A minha lua.

Ela não está enterrada em um ligar digno, não havia nada para enterrar para começo de conversa. Então, fiz em segredo de todos um enterro simbólico, com sua lápide e tudo.

A sua árvore, a que ela plantou junto a mim... é aqui seu lugar de repouso, é aqui que fiz seu túmulo.

passo meus dedos pela escrita na pedra fria: mãe, namorada e amiga. Você fará falta a todos, lua.

Eu me tornei pouco a pouco ao logo dos anos o que eu mais odiava, meu pai.

E às vezes penso em como seria minha vida se selene estivesse viva, se tivesse matado Voldemort no fim trágico da vida da mesma... Às vezes gosto de ficar imaginando, será que eu seria como sou hoje?

Me tornei uma pessoa amarga com todos à minha volta, porque é minha maneira de pedir socorro. De falar que, todos esses anos, tudo que eu mais precisava era da minha melhor amiga do meu lado. De seus sorrisos radiantes, de sua voz melodiosa, de seus abraços que me traziam paz... sinto tanta falta dela.

Estou do lado erado da guerra, do lado do ser desprezível que matou minha melhor amiga, mas não consigo ir para outro lugar. Meus pais me empurraram com força para esse mundo e, quando quis sair... já era tarde de mais.

Minha família está comigo... e me vi fazendo as mesmas coisas que meu pai fazia comigo com draco. Eu o separei de tudo que o importava... mas só estou tentando proteger ele.

Stella não será forte para derrotar Voldemort, selene não foi, e ela era a mais poderosa de sua linhagem. Comigo, meu filho tem a possibilidade de ficar vivo.

Irei fazê-lo esquecer da Stella do mesmo modo que tento esquecer a mãe dela.

Mas para cada canto que olho, eu a vejo. Nas brasas crepitando na lareira de casa, em risadas pelas ruas de Londres extremamente semelhantes à sua, cada cabeleira ruiva me recordo dela. E quando vi Stella mais de perto, com tantos detalhes... eu... achei que selene estava viva de novo. Até mesmo cogitei ser uma das muitas alucinações que Voldemort gosta de me castigar quando sente que não estou agindo corretamente.

A garota é a cópia e semelhança da mãe, mas o sorriso... esse veio de Ethan.

Sinto saudades até mesmo desse príncipe metido a besta, muitos viam como se ele tivesse a roubado de mim, por alguns meses eu mesmo o via assim, mas depois que vi como se olhavam... entendi, e dei o meu melhor para me dar bem com o príncipe.

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