amizade perdida, amor encontrado

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Cap 03 - Mun e Mo-Tack chegaram ao esconderijo com a nova integrante, e ela exclamou - Ai, que legal esse lugar, pessoal!.

Mun prontamente se ofereceu para apresentar cada membro do grupo – Bem, esta é a Senhora Chu, Jeok-bong e... - Ele fez uma pausa ao perceber a ausência de Hana. Decidindo questionar a Senhora Chu, Mun indagou - Senhora Chu, onde está Hana?.

Hyo-jin, curiosa, perguntou, - Quem é Hana, Mun? Sua namorada?.

Mun olhou para ela e respondeu - Não, eu e ela somos apenas amigos.

A Senhora Chu interveio - Então, você é a Hyo-jin? Seja bem-vinda! Aliás, Hana saiu para correr. Tenho certeza Hyo-jin, de que você e Hana serão ótimas amigas – Após sua fala senhora Chu se dirigiu à cozinha para preparar o almoço.

Depois de um tempo

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odos estavam ocupados arrumando a mesa para o almoço quando Hana chegou e se dirigiu diretamente para o seu quarto para trocar de roupa. Após se arrumar, ela caminhou até a cozinha, encontrando seus amigos reunidos à mesa. No entanto, percebeu que uma garota estava ocupando o seu lugar. Com educação, Hana se aproximou e solicitou - Você poderia sair do meu lugar?.

Hyo-jin lançou um olhar desaprovador para Hana e respondeu rapidamente - Esse lugar é ao lado do Mun. Você pode sentar ali. - Ela apontou para uma cadeira vazia distante da mesa.
Hana, já impaciente, retrucou - Não precisa, eu como no quarto -  Serviu-se e partiu para o quarto, seguida pelos olhares curiosos de todos.

Mo-Tack interveio - Aconteceu alguma coisa, Mun,  Por que você não vai ver o que aconteceu com sua namorada? - Ele soltou uma gargalhada.

Interrompida por um tapa leve da Senhora Chu, que disse - Deixe-os em paz, Mo-Tack.

Hyo-jin, com uma expressão nada satisfeita, acompanhou os pensamentos desagradáveis após ouvir o comentário de Mo-Tack. Jeong-bong percebeu a situação e começou a falar - Está com essa cara por cau...

Ele foi interrompido por outro tapa leve da Senhora Chu, que acalmou - Não ligue para eles, Hyo-jin. Aqui está sua comida. - A Senhora Chu serviu a nova integrante e anunciou - Vou conversar com Hana. - Ela se encaminhou para o quarto de Hana e, após ouvir um - Pode entrar - abriu a porta com cuidado.

A Senhora Chu adentrou o quarto e se sentou ao lado de Hana, que estava lá comendo. Com um olhar preocupado, a senhora perguntou - Está assim por que, Hana?

Hana olhou para a Senhora Chu e respondeu - Por nada, só estou sem paciência.

A Senhora Chu logo retrucou - Ela é nova na equipe. Tenho certeza de que o Mun não gosta dela.

Hana, com uma expressão brava, olhou para a Senhora Chu e afirmou - Eu e ele somos só amigos.

A Senhora Chu soltou uma gargalhada, levantou-se e saiu do quarto, deixando Hana com seus pensamentos.

Após a saída da Senhora Chu do quarto, Hana ficou imersa em seus pensamentos, perdida em um turbilhão de emoções. Ela tinha plena consciência de que era inadequado cultivar sentimentos românticos por seu melhor amigo, alguém que ela considerava como um irmão. Essa percepção não a deixava em paz; era uma verdade que ela reconhecia, embora, na realidade, não fosse uma ação incorreta.

Hana estabelecera suas próprias regras, criando um código interno para evitar se apaixonar novamente. Sua experiência anterior a havia ensinado que o amor, muitas vezes, não trazia benefícios tangíveis e, em alguns casos, apenas causava mais complicações. Por isso, ela construiu barreiras emocionais, uma tentativa de se resguardar de possíveis desilusões.

Entretanto, enquanto refletia sobre essas regras autoimpostas, Hana começava a perceber a complexidade de suas próprias emoções. Apesar de tentar se convencer de que amar Mun era algo a ser evitado, não podia negar a presença persistente desses sentimentos. Uma dualidade se desenrolava em sua mente, entre a razão que a alertava sobre as possíveis consequências e o coração que, teimosamente, continuava a pulsar com uma atração que ela não conseguia ignorar.

As regras que Hana havia estabelecido para si mesma tornavam-se, a cada momento, mais desafiadoras de serem mantidas. O dilema interno a fazia questionar se poderia, de fato, controlar as emoções que fervilhavam dentro dela. Em meio a esse conflito, Hana percebia que as regras que ela criara em sua mente, por mais racionais que parecessem, talvez fossem mais frágeis do que imaginava.