12.

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🗣️ Yuri

O dia passou rápido, tinha um pessoal arrumando a decoração do aniversário, ela e o Veiga passaram o dia todo de papinho, pra cima e pra baixo.
Me arrumei e fiquei la na sala com o pessoal, até ver a Larissa e as meninas descendo as escadas.

Ela tava usando um conjunto rosa, a saia, aí meu Deus a saia, marcando certinho aquela bunda, ela tava linda.

— fiu fiu- Carlos assoviou fazendo elas rirem.

— minha cor preferida era verde, mas agora é rosa com certeza - Veiga disse levantando e indo até ela, revirei os olhos com tanta força que achei que não voltariam.

—  Qual a sua cor favorita Yuri? -  Wesley perguntou.

Chegou mais um pra me perturbar agora.

— Preto Wesley, minha cor preferido é preto - respondi

— Ué Yuri, achei que sua cor favorita era rosa, por causa da zizi - meu cunhado disse, fazendo eu levantar o belo dedo do meio e arrancar gargalhada dos meninos.

Saímos peo Deck, onde seria o aniversário,  primeiro fomos tirar fotos.

— Primeiro só o pessoal do clube - a fotógrafa disse.

Se ajeitamos e quem estava do meu lado? a Lari, sem pensar passei a mão na cintura dela, fazendo um leve carinho, enquanto o pessoal terminava de se ajeitar.

— Você tá linda - sussurrei, e eu só vi o Gustavo balançando a cabeça e dando uma olhadinha, eu acho que ele escutou.

— Eu sei - ela respondeu se mexendo, fazendo minha mão ir sem querer na bunda dela, no qual eu deixei lá mesmo, e escutei ela suspirar.

Tiramos a foto e ela saiu em passos rápidos pra onde estava as meninas, e a Beatriz no meu pé.

Cantamos os parabéns, e fomos curtir a noite, primeiro começou com sertanejo, mas parecia que eles tinham escolhido as músicas a dedo.

Não tem um coração que não tem uma saudade escondida
E toda boca, tem um beijo de relíquia
Tipo você pra mim
Que saiu da minha vida
Mas sua ida não foi o bastante pra tirar você de mim
Vira e mexe eu mexo no fim!
Tem amor que guarda tanta saudade que vira museu
Que direto minha mente visita pra lembrar que não esqueceu
E de novo olha eu, vendo foto
Vendo vídeo, vendo tudo que é seu.

E ela cantava com vontade, sabe? Eu apenas a encarava, mas minha vontade era ir lá e beijar ela na frente de todo mundo, mas somos só amigos.

— Vamos fazer dupla no karaokê?- Fagner disse, ele já tava alegre.

— Vamos - respondi

— Beleza, vai você e a Larissa, Gustavo e Carlos e os casais, e eu vou escolher a música - ele disse, mexendo no computador.
— vem yurizin e a maluca do café - disse fazendo ela revirar os olhos.

— para com esse apelido, por favor - ela disse choramingando pro Fagner, que deu risada.

— tá bom, vou por a música - disse entregando um microfone pra nós dois, ela sabia o que tava fazendo esse descarado, ficou claro quando ele colocou a música.

Eu me apaixonei pela pessoa errada
Ninguém sabe o quanto que estou sofrendo
Sempre que eu vejo ele do seu lado
Morro de ciúme estou enlouquecendo
Eu me apaixonei pela pessoa errada
Ninguém sabe o quanto que estou sofrendo
Sempre que eu vejo ele do seu lado
Morro de ciúme estou enlouquecendo
Fica comigo vai
Eu morro de ciumes quando eu voejo ele do seu lado
Assim não dá
Eu não tenho culpa de estar te amando
De ficar pensando em você, toda hora
Não entendo por que deixei acontecer
Isso tudo me apavora
Você não tem culpa se eu estou sofrendo
Se fantasiei de verde esta história
Você tem namorado posso até estar errado
Mas tenho que ganhar você
É mais do que desejo é muito mais do que amor
Eu te vejo nos meus sonhos
E isso aumenta mais a minha dor.

É, ele sabia o que tava fazendo, nos cantamos, sem tirar os olhos um do outro, sem ligar pro pessoal que estava olhando ou gravando, era só nós.

— TAN TAN TAN, JA GANHOU - Wesley disse com o celular enfiado na nossa cara.

Ela saiu dando risada e foi lá com as meninas.

— Mano, que química que vocês tem, tá maluco - Bidu disse

— Mas ele é burro - mosquito disse

— bom saber que vocês me apoiam viu? - respondi.

Logo o funk começou a tocar, ela junto com as meninas, ela dançando de acordo com a batida da música, rebolava, e descia até o chão, eu tava de boa, até ver o Veiga abraçando ela por trás, e beijando seu pescoço.

Peguei o primeiro copo de whisky que vi, e virei, e foi assim que eu fiquei bêbado rapidinho, e eu já não tava mais respondendo pelos meus atos.

— O maluco, calma aí - Fagner fisse tirando o copo da minha mão.

— Deixa eu beber, pra esquecer - disse arrastado.

— Mano, para com isso, se sabe que não vai adiantar nada - meu cunhado disse.

Cada vez mais, eles estavam mais próximos, próximos demais, eu olhei pro lado e vi a Beatriz conversando com umas meninas, não sei o que deu em mim e puxei pra um beijo, sem ao menos pensar em nada.

Só escutava algumas vozes de fundo, finalizamos o beijo e o pessoal estava olhando pra gente, inclusive a Larissa, mas ela estava sem a companhia do Veiga.

— Mano, que cagada que você fez - Carlos disse negando com a cabeça.

— Ah mano, qual foi? Ela tava nos amassos com o Veiga - disse sentando na cadeira.

— Mano, ela não ficou com ele - Gustavo disse

— como não? Vamos ver com ela então - disse assim que vi ela vindo na nossa direção, então levantei.

— Nem tenta irmão - o Matheusinho entrou na minha frente.

Qual é a dele mano? Ele tá maluco?!

— Sai da minha frente moleque - disse empurrando ele, que permaneceu ali parado.

— Tu não vai falar com ela irmão, não adianta, fica suave aí - disse me empurrando de novo na cadeira, droga, eu estava muito bêbado pra reagir.

Fiquei ali sentando, igual criança de castigo, vendo ela passar por mim com olhos cheios de lágrimas, e indo pra dentro.

— MANO, EU VOU TE BATER YURI, VOCÊ É UM BURRO - minha irmã veio até mim dando tapas no meu braço.

— Ai Tainá, tá doendo para - disse tentando segurar o braço dela.

— Vamos entrar vai - ela disse me levando pra dentro.

Assim que cheguei no quarto.

Capotei.

Minha pessoa - Yuri Alberto Onde histórias criam vida. Descubra agora