4: Casamento

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acreditem ou não, essas brutas 19mil palavras (como destacado no Documento) foram escritas, em sua maioria, ao som de Speak Now (Taylor's Version);

lembrando sempre da playlist e pasta  oficial com imagens das roupas e descrição visual de certos personagens, link exposto na minha bio;

não esquecendo claro do trailer específico como mídia no prólogo da fanfic;

espero que gostem, e claro, "Eu vos declaro marido e mulher".

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"Um vestido sem costas e alguns entreolhares
Minha Julieta de discoteca, sonho adolescente
Eu senti no meu peito enquanto ela me olhava"



Quarta-Feira
Estrada

Perspectiva de Jessica:
Quarta. Quarta-Feira. Esse foi o dia que Rosalya e Leigh escolheram pra cerimônia deles. Nada contra, mas assim, que tipo de pessoa escolhe um dia tão aleatório da semana pra se casar? Sabendo também que não vai ser na sua própria casa ou coisa do tipo.

Porque aqui estamos nós, quatro das cinco madrinhas dentro do carro emprestado mãe da Luna (com a loira de motorista, inclusive), o ar condicionado no talo naquele fodido sol de nem lembro mais que horas da manhã, a caminho do hotel Foda-se o Nome Chique que nossos amigos escolheram SE CASAR.

Quer dizer, óbvio que a gente já tinha uma boa noção daquele cenário.  Afinal, éramos as madrinhas. Ajudamos a Rosa com a escolha do lugar, do vestido, a comilança toda e teve até um aviso de ensaio pra chance de uma valsa com os padrinhos e madrinhas. O que não rolou muito porque né, com dois padrinhos faltando, Luna e Alia ou escolhiam dançar uma com a outra, ou ficarem com a maior cara de cu pro nada. Eu lembro de tudo isso, mesmo que faça um tempo considerável, porque até os três primeiros eventos o Armin estava presente comigo pra...

Mordo o interior da bochecha, virando a garrafinha d'água de emergência, desejando mentalmente que pudesse me afogar, mesmo que por um material de plástico tão pequeno, eu conseguia ter uma chance, né?

Quis desistir. Desistir mesmo e, pelo menos naquele dia especial, queria voltar para o meu casulo de molenga fodida e não ter coragem de contar aos noivos que não conseguiria participar de um momento tão lindo dos dois porque simplesmente não sabia onde estava a porcaria do meu par que prometeu fazer seu papel de padrinho direito com os pombinhos. Seria muito fácil o fator surpresa, do tipo "Ei! Notícia relâmpago! Uma das madrinhas não vem, mas agora vocês tem um número par certinho de casais! Quando sai o pedaço de bolo?"

Aperto a maldita garrafa, torcendo pra que aquele restinho de água na base não explodisse no meio do banco traseiro, porque aí seria mais um pra nossa longa lista de problemas que começamos a enfrentar neste ano, e a porcaria do último semestre nem tinha começado. Eu com certeza não pagaria nada pra ver isso.

Parecendo enxergar meu conflito interno de alguma maneira, Lynn puxou uma das suas câmeras chiquetosas, ligando e programando alguma coisa ali.

Depois que comecei a passar grande parte dos dias no seu apartamento, principalmente pra fazer as malas pra aventura matrimonial que iríamos passar, ela fez de tudo para me divertir, me ocupar, me distrair. Mas, no fundo, acho que não só a mim. Porque eu poderia perder um mamilo, mas era capaz de arriscar isso pra falar que a garota não ia conseguir ficar muito tempo sem falar com a gente sobre o assunto "NATHANIEL", em um grito agudo mesmo.

COM OS DEDOS DAS DUAS MÃOSOnde histórias criam vida. Descubra agora