Capítulo 14 - NANON

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Estamos chegando ao Castelo dos Vampiros

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Estamos chegando ao Castelo dos Vampiros. Tivemos que sair do aconchego de nossa cama no Castelo dos Lobos, depois que a Love quase derruba a porta, sei que disse que iriamos sair em breve e que demoramos mais de 2h, mas estavamos exaustos de nos amar e acabamos cochilando. Já posso ver de longe o castelo que se destaca na parte alta da colina, na parte mais afastada de Vampire City, a cidade dos vampiros, a parte mais urbana do nosso território.

Enquanto passávamos pela cidade, podíamos ver a alegria dos moradores que preparavam a festa de aniversário do Rei, minha festa. Desde que meu pai se foi, eu não tinha entusiasmos suficiente pra comemorar mais um ano de vida. Mas agora, com Ohm ao meu lado, sabendo que vamos construir uma vida juntos, me dá vontade de sair correndo e gritando de felicidade.

Sinto ele se inclinar na minha direção, estamos no banco traseiro do carro, ele faz de proposito, suspira no meu pescoço, sabe que tenho cócegas. Se aproxima do meu ouvido pra falar bem baixinho, como se os lobos presentes não fossem escutar:

- Que tal a gente abandonar a festa mais cedo e irmos comemorar só nós dois?

- Vocês já não comemoram o suficiente hoje? – Love pergunta.

- Nunca será o suficiente. – Ele reponde a irmã e dá um selinho na minha orelha.

- Nunca pensei que viveria pra ver o momento de ver o Grande Rei dos Lobos, o mais destemido lobo que já pisou na terra, ser domado. – Gemini zomba do irmão mais velho e todos riem.

- Mas eu não fico atrás, olhe para a minha reputação de antes, o mais temido entre os vampiros, tão frio e corajoso que as pessoas ruins e criminosos tremiam só de ouvir meu nome. Olhe pra mim agora.

- Você está feliz, Nanon, é a única coisa que vejo.

Eu olho pra Milk, e sorrio tanto que minhas bochechas doem e agarro ainda mais ao braço esquerdo de Ohm. Ela, Love, Phuwin e Gemini vieram conosco, o companheiro de Gemini, Fourth, viria depois junto com Pond, o companheiro de Phuwin. Durante todo o caminho Love evitou olhar pra nós, não é pra menos, ela quase derruba a porta do quarto, mas estavamos tão bem aconchegados no nosso leito de amor que não ouvimos. Quando ela entrou no quarto do Ohm, estavamos abraçados, dormindo pelados. Ela gritou, tapou os olhos e saiu correndo. Parece que ela tem coragem com as palavras, mas na prática ainda é uma coisinha tímida. Ohm acordou assustado com o grito dela, deu um pulo da cama que mais pareceu um gato, e eu também acordei assustado, mais por causa da forma como o Ohm pulou da cama do que pelo grito da Love.

Podíamos ouvir a gargalhada dos irmãos na parte social dos aposentos do Rei, e Phuwin dizendo que tinha avisado a ela pra não entrar. Eu realmente amo esse clima de família, de amor fraternal que o Ohm tem com os irmãos, mas não posso negar que essa situação toda trouxe momentos muito constrangedores para todos nós.

Chegamos finalmente ao castelo, parece que está lotado de gente, a praça que tem na frente, está repleta de luzes e balões vermelhos e dourados para todos os lados que se olha. Todos fazem reverência enquanto o carro passa, até chegar na porta principal, onde os funcionários do castelo e os meus guardas pessoais no esperam. Force abre a porta do carro e nós saímos, subimos a escadaria, todos vão fazendo reverência e os guardas cruzando as espadas acima de nossas cabeças. Quando entramos, mas trabalhadores nos cumprimentam, Force entra conosco e vai explicando sobre como a festa está sendo organizada e quais serão os eventos da noite.

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