Capítulo 18 - PRAN

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🔞 ATENÇÃO: Esse capítulo contém descrição de cenas proibidas para menores de 18 anos! 🔞
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5.019 anos nesse sofrimento sem fim, trancafiado como um animal. Hoje vai ter mais uma Lua de Sangue, são nesses momento que eles nos deixam sozinhos, que eu posso tê-lo pra mim, que eu posso amar ele por inteiro e ser amado de volta. Sinto o calor e a dor aumentarem ainda mais, nunca tinha sentido um calor de acasalamento tão forte assim. Eu tento aguentar a dor, mas não consigo e eu grito, tão alto que as paredes tremem, nunca foi tão intenso, dói tanto que minhas pernas não aguentam meu peso e eu caio no chão. Algo está diferente, eu sinto isso, ele sente também. Não sei como, mas conseguimos esconder por todos esses anos que conseguimos ler, ver e falar através de nossas mentes. É uma benção e uma maldição, estamos tão longe e tão perto, todos os dias são repletos de dor e sofrimento, principalmente quando aquele demônio está aqui.

A porta de vidro se abre, vejo o demônio e os guardas se aproximando.

- Levem ele, está na hora.

Os guardas me pegam pelos braços, me levantam e me arrastam até a cela dele. Eles usam luvas quando tocam em mim, a primeira e última vez que me tocaram sem luvas, foi alguns dias depois da nossa Conexão das Almas ser concretizada. Pat sentiu o cheiro deles em mim e viu marcas roxas em meus braços que ficaram da força com a qual eles me seguraram durante um procedimento. Nunca tinha visto o Pat tão zangado e tão fora de controle, ele esmurrou a porta de vidro da sua cela com tanta força que ela estilhaçou, e quando os guardas me soltaram e correram pra ele, que vinha em minha direção, virou uma guerra, mas ninguém conseguia segurá-lo. 8 guardas acabaram mortos, pelo menos 15 ficaram gravemente feridos e uns 30 tiveram ferimentos leves. Só pararam ele quando o maldito chegou com uma seringa e aplicou alguma coisa nele. O fato é que desde esse dia, ninguém me toca sem luvas ou me deixa com marcas, e quando tenho que fazer algum procedimento mais incisivo, digamos assim, eles acabam sedando ele.

Eu mais sinto do que vejo, quando entramos em sua cela, ele me toma dos guardas, me pega nos braços e me leva pro quarto. Quando chegamos ele me senta na cama, eu só tenho forças pra abraçar sua cintura, encostar a cabeça em sua barriga e implorar por ele.

- Por favor, Amor, dói tanto, queima tão forte. Nunca foi assim antes, Pat. Sinto que não vou aguentar muito.

Ele tira meus braços de sua cintura, se afasta um pouco e agacha na minha frente.

- Você está fraco de mais, meu amor, Precisa beber um pouco do meu sangue antes.

Ele puxa meu rosto para o seu pescoço, e eu mordo ele, sinto o gosto delicioso do seu sangue, tem gosto de chocolate e cerejas, ele ama cerejas. A força parece voltar pro meu corpo, mas o calor e dor também parecem aumentar. Lambo e selo a mordida, dentro de minutos ela vai sumir, não como a marca de acasalamento, essa nunca vai sumir, nem a dele, nem a minha. Ele se afasta, segura meu rosto com as duas mãos, olha nos meus olhos e me dá o sorriso mais safado do mundo.

- Agora sim, vamos começar a brincar bebê.

Eu quero tanto esse homem, eu avanço pra ele que se desequilibra e cai sentado no chão. Começo a arrancar suas roupas e as minhas, e me jogo nele.

- Amor, calma, já faz muito tempo, você pode se machucar.

- Não vai acontecer, eu quero você, não, preciso de você, Pat. Preciso muito e preciso agora.

Ele nos segura e nos levanta. Acho que ele vai me colocar na cama, mas ele caminha até a parede, me encosta nela e começa ame beijar. Meus braços estão em volta do seu pescoço e minhas pernas em volta da sua cintura. Sinto seu grande grosso pau cutucar minha bunda, enquanto ele devora minha boca e chupa minha língua. Eu não aguento mais, a dor fica cada vez mais forte.

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