"Depois da gangue dos Santos conseguir derrubar os profetas, JP Keating, um líder dos profetas e pai de Layla Keating, criou Latrelle desde dos setes anos de idade, consegue tirá-lo da cadeia com ajuda de sua filha. Mas será que Latrelle conseguirá...
Ao me perder em nosso beijo intenso e caloroso por alguns minutos, empurro Latrelle pra longe do meu corpo e falando com raiva: —"Eu não posso, não consigo te perdoar!"
Latrelle se mantém afastado, me encarando com tristeza e tentando afirmar: —"Se precisar passar a vida toda provando que mudei, eu farei isso!"
O encaro com lágrimas caindo pela minha bochecha e nariz, tendo a vaga lembrança da traição, falando aos prantos: —"Tínhamos brigados... Mas eu achei que era uma briga normal, ao sair da festa dos profetas, era o nosso baile do colegial... Ver você com uma arma na mão, eu te implorei para não ir ao encontro com os Santos, eu tive que lidar com seus inimigos me perseguindo, como o César Diaz. Você me manipulou, me fez fazer coisas ruins... O nosso namoro era apenas um passa-tempo, apenas sexo. Você olhou nos meus olhos, é disse que eu era igualzinha ao meu pai, sabe como eu me senti naquela maldita noite? Não, você não sabe, porquê no dia seguinte, você pegou o dinheiro dos Santos, ficou chapado e transou com a minha melhor amiga!"
Latrelle fica em silêncio, seus olhos se enchem de lágrimas, abaixando a cabeça, pois naquele momento, ele se deu conta de quanta dor ele havia me causado. Limpo meu rosto mas continuo a falar aos suspiros:
—"Eu fui pra uma clínica de reabilitação quando tive que lidar com toda essa merda. Eu passei por tudo isso sozinha enquanto você estava preso, não é justo, depois de todos esses anos, você acha que simplesmente podemos seguir em frente e esquecer o que nós fizemos e quão ruins fomos um pro outro... Sabe, eu amo a Rebecca, fiz tudo isso por ela. Quando éramos crianças, você dizia que teríamos um vida diferente dos nossos pais, uma família, mas todo esse tempo não era verdade, então lide com as suas escolhas!"
Observando a expressão de culpa e arrependimento no rosto do Latrelle, pegando minha bolsa que tinha deixado cair ao nos beijarmos. Caminho até a frente do bar, pegando o primeiro táxi e indo embora.
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