Minha mãe agradecia a presença de todos no microfone e logo em seguida a música começava a tocar, meus primos adolescentes dançavam na pista.
Meu pai junto a mamãe conversavam com um casal de amigos e meus irmãos estavam em algum lugar, ou com alguém, eles trouxeram companhia.
Me distraí olhando as luzes do teto, eram coloridas, procurei ele pela multidão e não o achei, olho para a minha mesa e vejo o copo com o líquido âmbar, não pensei duas vezes antes de cheirar o conteúdo, o cheiro forte do uísque me fez enrugar o nariz e afastar o copo, mas a minha curiosidade falou mais alto olhando para os lados analisando se alguem estaria me espiando, mas não vejo ninguém olhando para a filha recém adulta, roubando a bebida do pai, e em seguida bebo o restante do líquido.
A bebida desceu rasgando minha garganta com seu sabor forte e amargo. Faço uma careta e deixo o copo em cima da mesa tentando ser discreta.
_ Já está se aproveitando do fato de ser maior de idade? - Me assusto com a voz grave e que eu conhecia bem, ele aparece na minha frente e senta na cadeira ao meu lado.
_ Me assustou. - Ainda estava com a mão no peito pelo susto.
Ele senta e me dá uma caixa branca de veludo, vi o nome escrito 'Pandora' pego da sua mão sem entender.
_ Seu presente. - Ele me olha esperando eu abrir.
_ Você já não me deu um?
_ Sim e não. Aquele foi meus pais que deram. Esse sou eu que estou te dando. - Subo meu olhar vendo seu sorriso. _Espero que goste.
Abro a caixa e me deparo com um colar de borboleta o pingente era pequeno e estava cravejado de pedrinhas brancas, creio que seja diamante.
_ Uau. Que lindo, eu adorei. - Nem percebi que estava sorrindo como uma louca. _ Coloca em mim?
_ Coloco. - Pelo seu sorriso cafajeste ele levou pra o duplo sentido.
Ele pega a caixa da minha mão e pega o colar, me viro de costas pra ele, sinto ele mais próximo de mim, sua respiração no meu pescoço me causa um arrepio.
Seus dedos roção na minha nuca, e quando ele prende o colar alisa meus ombros com os polegares.
_ Pronto. - Diz se afastando.
_ Obrigada. - Toco o colar e viro para ele. - E então, ficou bom?
_ Ficou perfeito. Linda. - Essa droga de apelido que ele me deu, golpe baixo.
A sua cara de cachorro sem dono poderia ser percebida de longe, ele sabia que eu sempre sedia quanto fazia isso.
_ Essa sua cara não vai te ajudar agora. - vai sim, e é por esse motivo que tiro minha atenção dele e brinco com o pingente no meus pescoço.
_ Eu acho que vai sim.- Ele se inclinou até mim, e no mesmo momento olho para ele. _ Senti saudades.
As batidas do meu coração aceleram, não sei se foi a saudade dele ou o uísque forte, mas assim que ele fala isso não penso duas vezes antes de falar algo que não devia.
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Minha Doce perdição - Trilogia [Família Leblanc #2] 🍒
RomanceSegundo livro da trilogia - [família Leblanc] ✨️🍒 Deméter Eu sou apaixonada pelo amigo do meu irmão desde a minha adolescência. Sempre gostei de homens mais velhos, e quando eu vi ele pela primeira vez eu me apaixonei, o que é bem ridículo já que...