O poeta descreve o que é nesse tempo a cidade do Rio de Janeiro

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No bairro domina a milícia;

Na favela reina a facção;

As ruas pertencem a polícia;

Fica trancado em casa o cidadão.


A televisão só dá notícia

De tiroteio e corrupção.

Na ALERJ - casos de sevícia;

Em Copacabana - arrastão.


Mira, do topo do Corcovado,

Saudoso de ser "cartão postal",

Cristo Redentor, bem revoltado.


O Pão de Açúcar virou sal.

E hoje no Rio tem faltado

Samba, futebol e Carnaval.

Pecados - Versos que ninguém deveria lerOnde histórias criam vida. Descubra agora