Power in Love - Jake Donfort

Power Hacker

Corra, baby, corra
Corra por sua vida
Eu vou arrancar seu
Coração
Ele sempre será meu!

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Já ouviu ou ficou frente a frente com o diabo? Não? Pois, bem… eu já tive esse “privilégio”. E lhes asseguro que nunca iam querer se encontrar com ele.

É como se fosse um animal que calcula todos os seus planos para agarrar sua presa. Ou como uma cobra que apenas dar o bote quando sabe que não perderá. Ele estuda sua alma, e quando é o momento oportuno ataca, te deixando assim vulnerável. Ele te estuda completamente e quando sabe tudo é hora de mostrar quem está no comando; assim começam às torturas psicológicas. Quando ele vê que está esgotado, no seu limite, vulnerável a qualquer coisa chega seu momento de negociar afinal ele é sugador de almas.

E sugadores tendem a ser bem persistente quando querem sua alma!

Chega o momento dos negócios: quer parar com às torturas psicológicas? Então me dê sua alma. Você está ali tão vulnerável com aquelas torturas, que a única coisa que queres, é que acabe. Não liga se tiver dando sua alma, afinal o que lhe espera além de tudo aquilo? Às palavras como "você é fraco" "deveria ser igual fulano" "fulano é forte" "você não é um homem? Então aguente". E infelizmente você acaba cedendo depois de dizer tantas vezes "não". Mas, comodisse ele é como uma cobra e não joga para perder, ele só te ataca se você for ceder. E quem é esse sugador de almas? Ninguém menos que: Marco Donfort, conhecido como meu avô. O homem que foi responsável por me tornar um diabo igual a ele.

Pelo menos não tão cruel igual a ele, digamos que um diabo do bem.

Ele foi fundador do Power Hackers, dizem que todos temiam até mesmo sua sombra. Um verdadeiro sugador de almas, que suga às pobres almas inocentes que cai no papo de sua boca. Infelizmente meu pai caiu, e eu cai. Como ia imaginar que o diabo convivia ao meu lado?! E ali estava ele na minha frente, me olhando com seus olhos sugadores, prontos para me atacar e sugar o pouco que sobrou da minha alma. Mas, veja só… ele criou uma versão dele e essa versão não gosta nem um pouco da versão verdadeira.

─ Vejo que está muito bem tudo aqui! ─ meu avô diz.

─ O que quer aqui, Marco? ─ digo olhando o homem à frente com total desprezo.

─ Ainda sou seu avô, garoto. E estou aqui, porque quero vê como anda os negócios da _família._ ─ ele diz com um sorriso no rosto.

─ Você não se aposentou? Será que não é bastante o dinheiro que eu lhe banco? ─ digo olhando no fundo dos seus olhos.

─ Tenho que está monitorando, afinal sou o fundador disso tudo.

─ E, porque não continuou, fundador? ─ digo com deboche.

─ Sabe bem o porquê! E falando nisso, acho bom procurar logo uma noiva, afinal tem que ter um herdeiro para quando se aposentar o colocar aqui.

─ Nunca vou colocar um herdeiro meu aqui! Nunca deixarei você fazer o que fez comigo nesse lugar.

─ Sabe que não é assim, os negócios da família não podem parar em você.