ego ferido

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Pov's Amélia

Addison quando não gostava de algo era preocupante, mas quando ela gostava DEMAIS, era mais preocupante ainda.

Não sei exatamente o que havia acontecido na conversa dela com a médica, mas sei que independente do que aconteceu ela não gostou e está curiosa sobre a pessoa.
O que me faz ter total certeza que eu virarei investigadora dessa pessoa até Addison descobrir o que ela quer. Amizade é pra isso, né?

-Amélia. -Addison falou calmamente me olhando. -Pega seu notebook e senta aqui do meu lado.

-Vai mesmo investigar a vida daquela coitada? -Perguntei, me sentando ao seu lado.

-A coitada da história sou eu! -Respondeu me encarando. -Ela falou que eu não faço o tipo dela, Amélia, eu faço até o seu tipo de bobear.

-Embora isso seja verdade, que ego ferido é esse, Montgomery? -Questionei a olhando. -A crise do mundo é de dinheiro, não de gente pra transar.

-Não quero quem me quer, quero quem não me quer.... -Falou batendo a ponta dos dedos na mesa. -É mais atraente conquistar do que já pegar o que quer.

-Mas você não pode querer, aquilo que você não pode ter. -Falei me levantando estressada. -Para de ser louca, Addison.

-Vai me ajudar a achar o que eu quero ou não?! -Perguntou cruzando os braços.

-Anda logo antes que eu desista. -Falei me sentando novamente.

Pov's Addison

Eu precisava descobrir algo dessa mulher, acho inadmissível ela olhar na minha cara e falar que não faço o tipo dela, qual é???

Coloquei Amélia pra pesquisar sobre ela, e logo ela achou nome completo, idade, a quanto tempo está no hospital, e o principal, o estado civil.

-Acho que achei o possível motivo que te fez ser rejeitada. -Amélia falou me olhando.

-Que seria? -Questionei.

-Ela namora, um dos médicos do hospital. -Respondeu virando o notebook para mim. -Derek Sheppard, neurocirurgião.

-Vejamos... -Falei pegando o notebook.

Eles namoravam a bastante tempo, tinham diversas fotos juntos..., provavelmente foi por isso que ela simplesmente não me deu bola, por conta desse ridículo.

-Se me dá licença, vou pra casa dormir. -Amélia falou, me mostrando a hora, que por sinal já havia anoitecido.

-Vamos, vou te dar uma carona. -Falei a abraçando.

-Podemos passar numa lanchonete? -Questionou me olhando.

-Você é pior que filho, vou parar de sair com você. -Reclamei rindo.

Entramos no carro e eu saí dirigindo, Callie já havia ido embora, então apenas fechei tudo e comecei a dirigir.

Levei Amélia para comer, deixei-a em casa e fui para a minha casa, eu necessitava de um banho quente e descansar um pouco a minha mente.

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