Filho pródigo

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O filho foi
Iludiu-se com as coisas do mundo
Querendo curtir a vida
Caminhava a passos largos para um abismo profundo

Gastou a herança com meretrizes
Dançou, bebeu se divertiu
Então se deu conta que o que tinha acabou
Ali, sozinho ele se viu

Cuidando de porcos
Desejava bolotas
Se arrependeu do que fez
Nos braços do Pai decidiu estar mais uma vez

Com o coração em pedaços voltou para casa
Seu pai de longe o viu
De braços abertos estava

Desde o dia em que o filho partiu
O pai o aguardava voltar
Pois apesar de tudo que fez
Ele nunca o deixou de amar

Correndo o abraçou, beijou e perdoou
Lhe deu uma nova chance
Fez uma festa pra comemorar
O filho perdido acabou de voltar

Felizes estavam
Então o filho percebeu
Que o mundo não pode lhe dar o amor que o pai lhe deu
Tal foi que de braços abertos o recebeu
Perdoando tudo que fez
Pois verdadeiramente se arrependeu

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