[CONCLUÍDA] Vidigal, Rio de Janeiro🇧🇷
Rafael Castro Alencar, é o verdadeiro estereótipo de "playboy", é herdeiro e empresário na zona Sul do Rio de Janeiro, um rapaz elegante que nunca pisou em um morro e nunca falou uma gíria perto dos pais. Mas...
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Indomável. 🌴🇧🇷🌊
Eu acordei nessas últimas duas semanas ansioso pra um cacete, mas feliz.
Mas tirando isso, eu acordava igual o resto do ano, seis da manhã saia pra trampar, meio dia voltava pra almoçar, voltava a trabalhar e chegava em casa perto do horário de dormir.
Não fazia tanto tempo desde que eu disse pra mim mesmo que tava tudo bem sentir uma certa atração por Hoseok, o foda é que quando eu não estava escrevendo minhas músicas, ou quando não estava me distraindo com o celular, principalmente quando tava com uma puta insônia, eu ficava me perguntando igual um idiota se talvez não era melhor não ter descoberto isso.
Tipo, não é que eu tô falando mal, "gostar" do Rafael não era ruim, só que também não era uma mil maravilhas. Namoral, a gente mal se via, eram raro às vezes em que conversávamos depois daquele nosso quase beijo. Eu entendia que ele ainda devia tá meio tonto com tudo o que aconteceu, tá ligado, eu sabia que ele tava sem coragem pra me olhar, porque eu também tinha ficado assim, mas agora eu sabia que todas aquelas borboletas no meu estômago, eram apenas a ansiedade de estar "gostando" de alguém, e pensar que talvez ele também tivesse essas borboletas e que esse era o motivo dele me evitar tanto, me deixava como um idiota esperançoso.
O foda é que tem uma coisa que eu não conseguia evitar.
Eu acho que peguei algum tipo de trauma em relação a Brendha, e por isso, toda vez que eu me imaginava num futuro relacionamento eu preferia estar morto. Desgraçada, teve que me trair logo agora que eu conheci o provável amor da minha vida?
Não que eu duvidasse do caráter do Hoseok, mas porra, ele tinha uma vida, ele era jovem, bonito, rico, bom de lábia e convenhamos, muito cobiçado por quase todo mundo. E eu não podia dar a ele metade do que uma mulher podia dar, principalmente na cama.
Não que eu pensasse só no sexo com ele, mas não vou mentir que desde aquele sonho eu fiquei curioso em saber como que o sexo gay funcionava, e eu não estava disposto a liberar meu precioso. Mas além disso, eu também pensava na aparência física, na maturidade e na personalidade.
O tipo de Hoseok, julgando a fuça dele, devia ser uma mulher quase da altura dele, de cabelo loiro, galega, formada em algum curso superior como direito, ou medicina, ou alguma outra faculdade que cheira a "bem-sucedida", enquanto a mim...bom, eu mal tinha o ensino médio completo, porque tive que largar o terceiro do médio pra ajudar em casa. E outra, eu não sabia, e muito menos queria ser feminino, Hoseok provavelmente gostava de alguém meiga, fofa, que não soltasse piadas de cinco anos e nem andasse com uma cara de cu por aí, o oposto de tudo o que eu era.
Eu gostava da minha personalidade "forte", e não tava nos meus planos ser mais "dócil" ou mais compreensivo do que eu já era, por mais que minha namorada tenha se mostrado o exato oposto dessas duas palavras.