Red Light 2 >< Twilight

5: Italia

Itália .

Prim poderia dizer muitas coisas sobre os volturis, mas não poderia chamá-los de básicos. Seu castelo era imenso, as cores um pouco cafona, ela admitia, mas era lindo. Ela estava em um grupo de dez feiticeiros, todos entre quinze e dezessete anos. Todos vindo de algum lugar do mundo, prontos a aprender.

Prim foi deixada em um quarto com uma menina de cabelos curtos e loira. Tinha ouvido ela falar o passeio todo, e não pode deixar de se sentir azarada, Prim não era uma pessoa muito falante.

— Nos deram vestidos da cor dos nossos clã — a menina fala erguendo um vestido branco que estava em sua cama — Ah! Meu nome Phobe, sou daqui, da Itália mesmo!

— Eu sou a Primrose, mas pode me chamar apenas de Prim — Prim tenta ser o mais gentil possível — Sou dos Estados Unidos, então você é uma feiticeira do ar?

— Toda a minha família na verdade — ela conta animada, tirando suas coisas da mala — Tenho três irmãos mais velhos, todos morando na Inglaterra, cada um com seu trabalho, eles pegaram o tempo em que praticar magia era proibido.

— E o que eles fazem?

— George, trabalha em um restaurante, ele é o mais velho, depois venho o Gui, ele é professor, e tem o Louis, ele trabalha como assessor da família real britânica. — Prim abre a boca chocada, só então foi perceber as roupas e as coisas que ela tirava da mala, Phobe era muito rica — Depois tem eu, estava na escola e quando recebi a carta, e tenho um casal de irmão gêmeos, eles ainda tem sete anos, são muito novos para vir. E você? É a única feiticeira da sua família?

— Minha mãe é uma feiticeira, tenho uma irmã gêmea, mais ela não tem magia — Prim a responde.

— Nossa, eu iria ficar brava se minha irmã gêmea fosse uma feiticeira e eu nascesse sem poderes — Prim morde o lábio constrangida, Phobe percebe e da um tapa em si mesma — Me desculpa, eu sempre falo de mais, não consigo controlar a minha boca nunca!

Prim apenas concorda, indo tomar um banho. Eles teriam uma festa de boas vindas, cada um havia recebido uma roupa com a cor da sua magia vital. Prim rezava que tivesse mais alguém junto com ela, odiaria ser a única nisso também.

Prim sempre se sentiu excluída, não era vampira como à família da sua mãe, nem lobisomem como a família do pai. A única pessoa que tinha algo em comum era sua mãe, mas ainda se sentia estranha com isso. Então ela se lembrou do comentário de Phobe, Alyssa devia se sentir assim também, ela era só humana. Humana no meio de todos aqueles seres.

Prim não conseguia não se sentir culpada, sentia-se arrancando tudo da irmã. O dom, a mãe, até mesmo os sonhos de viajar, tudo isso foi dado a Prim. Prim sabia que nada disso era dia culpa, e que Alyssa não pensava assim também, mas não podia evitar.

— Uau! Você é uma feiticeira do fogo! — Phobe fala assim que sai do banheiro, olhando Prim já vestida — Pensei que estavam extintos!

— Eu espero não ser única aqui — Prim responde e as duas saem do quarto juntas.

Prim estava com seus cabelos loiros lisos, não havia passado nenhuma maquiagem, e ainda assim parecia estar maquiada com suas bochechas coradas. O vestido de Prim e Phobe eram iguais e não ser pela cor.

— Está perdido Steve? — Phobe pergunta a um menino com um terno azul parado no meio do corredor.

— Na verdade, estou sim — ele responde, ele tinha a pele negra e seus cabelos tinha pequenos dreads.

— Steve e eu viemos no mesmo avião! — Phobe fala para Prim.

— E por isso eu não consegui dormir nem um segundo — ele se aproxima de Prim para lhe falar em um sussurro — Ela nunca cala a boca. Sou Steve Rogers, muito prazer.

— Sou Primrose Lahote, mas pode me chamar só de Prim — os três caminhavam juntos pelos corredores — Seu nome é o mesmo do capitão América.

— O sobrenome do meu pai é Rogers, então ele teve a brilhante ideia de fazer isso comigo — Steve fala amargurado — Se eu fosse americano até teria graça, mas sou australiano.

— Acho que somos os últimos a chegar — Phobe fala ao entrarem no salão.

Havia muitas pessoas, muitas delas de olhos vermelhos e capas negras. Mas não pareciam ser ameaçadores, estavam conversando com novos moradores e também alguns humanos. Prim afugentou a ideia de que aqueles humanos seriam o jantar mais tarde.

— Prim! — Prim se vira para onde estavam a chamando — você está enorme!

— Vovô!

— Vovô? — Steve e Phobe falam um uníssono.

— Como está sua mãe? E Aly? Ficou muito zangada?

— Mamãe está ótima, Aly está bem, pelo menos é o que eu acho — Prim o responde.

— Thomas? Vem aqui, quero lhe apresentar uma pessoa — Marcus o chama e Thomas se afasta da neta e dos seus amigos.

— Você é neta do Thomas? Cara eu ouvi histórias sobre ele desde de pequeno — Steve fala animado — Ele é maior bruxo da nação da água...

Prim não conseguia mais ouvir, sentia seu coração deparado, sua barriga parecia apertada ela estava estranhamente nervosa. Ela olha para os lados sem entender o por que estava se sentindo assim. Ela da um passo para atrás colocando a mão no peito, sem entender o que era aquele sentimento.

— Aí! Me desculpa! — ao dar mais um passo para atrás ela acabou batendo com as costas em alguém.

Assim que ela se virou para se desculpar, sentiu toda aquela pressão em seu peito aumentar. Havia um garoto de pela clara, cabelos negros e olhos vermelhos a olhando com uma certa intensidade. Seu mundo parou, Prim sentia que a única coisa em movimento era o rapaz em sua frente, mesmo ele estando completamente parado, ele parecia a única coisa viva em sua frente.

Ela sentia sua magia ganhando forma, seu poder saindo, se libertando, ela via o fio que o ligava a aquele rapaz, o menino mais bonito que ela já tinha visto na vida. Sua alma gêmea.

Seu Compagni Dell'anima.

— Olá — o rapaz fala depois de algum tempo — Sou Alec, muito prazer.

— Eu sou Prim — ela aperta sua mão, seu rosto pegando fogo, o toque frio dele sendo um alívio para sua pele.

Dois ali perdidos na magia que os cercava, dois companheiros de alma, agora unidos, finalmente havia encontrado seus corações e almas.

— Parece que temos um novo casal meu caro Thomas — Marcus fala sorrindo apontando para casal de jovem absortos no meio do salão.

— O destino é mesmo uma peça.

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Olá pessoal, estou com problemas em postar os capítulos e muitos deles não está indo com as imagens. Já entrei em contato com o aplicativo e nada foi feito. Vou postar mesmo assim sem nenhuma imaginem ou gif.
Deu uma desanimada, por que eu fico horas fazendo as artes das histórias, não sou muito boa, mas eu tento. E no fim não consigo postar mais nada!
Bom pelo menos tem capítulo novo!!!!

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