Dragon's Heir

capítulo 53

Visenya devolve Aegon para sua mãe. Depois, um pouco de tortura e morte. Espero que vocês gostem. 🥰
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Parecia que ela não conseguia respirar, como se não houvesse oxigênio suficiente na sala. Seu filho havia desaparecido, levado por alguém que queria machucá-la. Rhaenyra não esperava que todos a seguissem cegamente e ela sabia que havia algumas pessoas que se opunham ao seu governo. O que ela não conseguia entender era por que eles iriam atrás dos filhos dela. Ela nunca machucou uma criança e não foi atrás dos filhos de seus inimigos. A filha era mais do que capaz de se defender, mas o filho era diferente. Aegon era tão pequeno e indefeso, como alguém poderia pensar em machucá-lo?

“Meu amor,” ela não parava de andar, não conseguia ficar parada. “Você precisa sentar e se acalmar, isso não está te fazendo bem.”

“Não consigo me acalmar, alguém levou nosso filho.” Ela olhou para o marido enquanto lágrimas escorriam pelo seu rosto. “Ele é tão pequeno e indefeso que já passou da hora de alimentá-lo. E se ele estiver chorando? Ele deve estar com muita fome.

“Por favor, Rhaenyra.” Daemon pegou-a nos braços e abraçou-a contra o peito. “Não faça isso com você mesmo, tudo ficará bem. Aegon estará de volta antes que percebamos e tudo isso será um pesadelo.”

Ela esperava que isso fosse verdade, porque se algo acontecesse com seu filho, ela queimaria a cidade inteira. Ela não sentia esse tipo de medo desde que Visenya era criança e os sábios mestres Yunkai enviaram pessoas para matá-la. Agora era o filho dela quem estava em perigo e ela não tinha certeza se conseguiria passar por isso novamente. Ela odiava este lugar e o que ele fazia com as pessoas. Ela soluçou no peito de Daemon, ela queria seu filho.

“Muña,” Rhaenyra se virou tão rápido que teria caído se Daemon não a estivesse segurando. Visenya havia acabado de passar pelas portas com Aegon nos braços. “Eu o peguei e ele está bem. Ele não ficou ferido.

“Oh, deuses!” Rhaenyra correu até a filha e pegou Aegon de seus braços. Ela pressionou o filho contra o peito e beijou sua cabecinha, verificando seu corpinho para se certificar de que ele estava bem, antes de puxar a filha para um abraço. “Obrigado, obrigado. Não sei como te agradecer.”

“Você não precisa me agradecer, muña.” Sua filha beijou sua bochecha antes de beijar a testa de Aegon. “Ele é meu irmão mais novo e eu o adoro. Eu sempre irei protegê-lo, não importa o que aconteça.”

Rhaenyra não tinha certeza de como Visenya havia se transformado na mulher que tinha à sua frente, mas agradeceu a qualquer deus que tivesse algo a ver com isso. Sua filha às vezes era um pouco zelosa demais e gostava demais de torturar as pessoas, mas também era doce e gentil com aqueles que precisavam. Visenya era leal à sua família e às pessoas que amava e amava Aegon desde o momento em que Rhaenyra os apresentou.

Daemon aproximou-se deles e passou a mão pela cabeça de Aegon. Ele parecia tão feliz e aliviado e Rhaenyra sabia o quanto ele estava preocupado com o filho deles. Ela apreciava muito que ele tinha sido para ela. Ele ficou com ela o tempo todo e tentou mantê-la calma e controlada.

“Quem o levou?” Daemon perguntou.

“Laena.” Rhaenyra olhou para a filha com os olhos arregalados. Ela acreditava que Alicent era quem levaria o bebê, aparentemente, ela estava errada. “Ela está nas celas negras e a babá que ela pagou está morta.”

“Corlys e Rhaenys estão cientes do que aconteceu?” Ela sabia que isso não iria agradar aos Velaryons. Não importava o que Laena tivesse feito, ela ainda era filha deles. “Eles sabem onde ela está?”

“Não sei se eles sabem que ela está nas celas negras, mas sabem o que ela fez.” Visenya encolheu os ombros. “Eles tiveram que fazer isso depois que os guardas acordaram todos na torre da mão. Minha avó sabe que Laena não viverá por muito mais tempo. Visenya olhou para ela por um momento. “Você tem alguma objeção a isso?”