Dragon's Heir

capítulo 17

Reunião do pequeno conselho, Alicent esquece que não é mais rainha e Visenya faz questão de lembrá-la. Descobrimos os planos de Visenya para o assassino e ela conversa com Daemon. Espero que vocês gostem. 🥰

PS: FOI DIFÍCIL POSTAR ESSE CAPITULO, MAS EU CONSEGUI ENTÃO APREOVEITEM
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Rhaenyra examinou o novo acordo comercial com o Norte antes de assiná-lo. Ela teve que analisar todos os acordos comerciais que tinha atualmente e a maioria deles teria que ser renegociada. Ela havia separado todas as armas e armaduras para sua filha examinar.

Visenya era excelente com armas e muito boa em negociar acordos comerciais. Como ela havia acrescentado Westeros ao seu império, ela teria que recrutar vários milhares de pessoas para reabastecer o exército encolhido que restava a Westeros. Ela precisaria de novos cavaleiros para a guarda real e a guarda da cidade havia sido dizimada. Restavam apenas dez cavaleiros da guarda da cidade e ela teria que conseguir pessoas rapidamente e treiná-las.

“Você começou cedo.” Rhaenyra olhou para cima, sorrindo enquanto sua filha entrava nas pequenas câmaras do conselho. “Tive a impressão de que a reunião só começaria dentro de dez minutos.”

“Eu sei, mas há várias coisas que precisam da minha atenção imediata.” Rhaenyra apontou para a pilha de papéis que colocou à sua direita. “Isso é para você. Teremos de renegociar o acordo comercial de armas e armaduras. Agora que Westeros é nossa, precisaremos de muito mais armas e armaduras.”

“Vou dar uma olhada nisso.” Visenya sentou-se, franzindo a testa para o documento que Rhaenyra tinha na sua frente. “Você está tentando recrutar mais soldados?”

“Sim, o exército de Westerosi quase não tem mais soldados, restam apenas quatro cavaleiros da Guarda Real e a guarda da cidade só tem dez soldados restantes. Neste momento, os imaculados e os Dothraki são aqueles que protegem a cidade, o palácio e a família real. E mais da metade dos nossos soldados ficaram em Nova Valíria com Laenor. A partir de agora, estamos muito dispersos.”

“Por que não reabastecer a vigilância da cidade com pessoas do povo comum?” Rhaenyra lançou um olhar questionador para a filha e Visenya encolheu os ombros. “Eu estava lendo algumas regras para os membros da guarda da cidade e as achei ridículas. A vigilância da cidade não aceita ninguém que não pertença a uma casa influente, o que não faz sentido. Existem apenas algumas casas nobres em todo o reino, mas existem milhares e milhares de pessoas comuns. Acredito que também seria bom para a economia, você daria a todas essas pessoas ouro, comida e moradia. Isso impulsionaria a economia em todo o reino e as pessoas vão adorar você porque você está melhorando a vida delas.”

“É uma ótima ideia.” Rhaenyra sorriu para a filha, ela não conseguia acreditar que não tinha pensado nisso antes. “Farei alguns anúncios e os colocarei em todo o reino. Mas isso nos levaria a uma nova questão?”

“Quem irá treiná-los?”

“Sim, como eu disse, nossas forças estão muito dispersas.” Rhaenyra recostou-se na cadeira. “Você concordaria em treiná-los?”

“Claro, contanto que eu tenha alguma ajuda.” Visenya assentiu. “Vou verificar os alojamentos da vigilância da cidade e ver se são necessárias melhorias.”

“Quantas pessoas você precisará para treinar os novos recrutas?”

“Depende do número de pessoas que irei treinar.” Visenya pensou por um momento antes de encolher os ombros. “Eu diria cinco treinadores para cada cem recrutas. Dois treinadores principais e três outras pessoas para verificar os formulários dos recrutas e certificar-se de que estão repetindo as técnicas como deveriam.”