Aquele com o aniversário do Amaury - Parte 1

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Oi gays e associades.
Primeiramente, perdão pela demora, a autora está se recuperando da COVID e por isso demorou a sair esse capítulo.
Resolvi postar ele em duas partes para que não demorasse mais ainda.
A imagem do capítulo é um pequeno spoiler da parte 2, que postarei assim que possível.

Tem uns momentos mais hots durante o capítulo (sem BDSM na primeira parte) que, como sempre, vou sinalizar.
Caso encontrem algo errado, por favor, me informem.

Espero que gostem e não me abandonem. 🤍

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Diego acorda com o "cocoricó" insuportável do celular de Amaury. Se não fossem pelos beijinhos no pescoço e o corpo quente abraçando-o, certamente ficaria mal-humorado.

"Sério, amor, você precisa mudar esse despertador.", reclama Diego, alisando os cachinhos negros enquanto recebe mais beijinhos no pescoço.

"Por quê?" pergunta Amaury, sem interromper os carinhos, esfregando o nariz e a barba pelo pescoço do ruivo, fazendo-o rir e se arrepiar.

"Porque acordar com esse galo cantando é insuportável!", Diego reclama, ainda rindo das cócegas causadas pela barba dele em seu pescoço e costas.

"Coisa de menino da cidade, hein? Menino de condomínio, não gosta de galo cantando, tá vendo aí?", Amaury implica com ele, recebendo um tapa no braço que estava ao redor da barriga de Diego.

"Ai, cala essa boca! Sabe de nada.", Diego revira os olhos.

"Ô, Diego", Amaury começa com a voz do Julinho, "tu mora em condomínio? Tu vai em escola de rico, né não? Você toma Mucilon, Diego?" Diego dá uma gargalhada, franzindo o nariz.

"Não, mas aceito leitinho quentinho." Ele vira para Amaury, levantando a sobrancelha, fazendo Amaury rir junto com ele.

"Eu adoraria, pequetito, mas a gente não tem tempo pra isso. Vai tomar banho enquanto preparo algo pra gente comer." Amaury deposita um beijo suave no bico que Diego faz. "Lindo."

Diego sorri timidamente diante do elogio e recebe mais beijinhos pelo rosto.

Saboreiam o café da manhã como um casalzinho, envolvidos na atmosfera rotineira e doméstica, aquecendo os corações de ambos. Após a refeição, Diego aguarda enquanto Amaury se prepara para saírem.

Ao deixarem o apartamento, deparam-se com a vizinha de Amaury, uma senhora de 70 e poucos anos.

"Bom dia, Amauryzinho. Esse é seu namorado?" Ela sorri para os dois.

"Bom dia!", sorri simpático, "Não, esse é Diego, meu amigo. Di, essa é dona Cleide, minha vizinha, uma querida." Ele os apresenta e a abraça.

"Ah, para! Você que é um amor, meu filho. Ah, eu conheço você, é o Kelvinho da novela, não é?" Ela pergunta ajustando os óculos no rosto.

"Eu mesmo." Diego sorri meio receoso, abraçando-a e dando dois beijinhos na mulher.

"Meu nome é Maricleide, mas pode me chamar de Cleide. Esse rapazinho aqui é um anjo na minha vida, deixa ele escapar não, viu?" disse dando uns tapinhas no braço de Amaury.

"Somos apenas amigos." Diego sorri sem graça.

"Amigo? Com aquele barulho todo que ouvi ontem à noite? No meu tempo, a gente chamava de outra coisa!" Ela solta uma risada alta, levando Amaury a rir junto, enquanto Diego se questiona o quanto se machucaria caso se jogasse do sétimo andar de um prédio. "Eu não sou boba, não. Sei bem o que ouvi, mas não se preocupa não que olha, desliguei aqui pra dar privacidade pra vocês." Ela aponta para os aparelhos auditivos.

Just Friends, right?Onde histórias criam vida. Descubra agora