Aquele com a Festa da Firma

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Oi gays e associades.

Estou participando do Projeto AUtoras e batemos a meta de 150K de views em Te Esquecer, e com isso, um capítulo fresquinho para vocês.

Continuem assistindo Te Esquecer 🤍

Obrigada por continuarem aqui e por todos os comentários 🤍 Amo saber a opinião de vocês.

Modifiquei a ordem das coisas, então está um pouco diferente do que aconteceu na vida real, mas vocês vão perceber isso, assim como adicionei personagens fictícios.

Tudo aqui é feito com amor (e tesão), nada para ofender os meninos, ou qualquer pessoa envolvida.

Vamo lá?
Ninguém solta a mão de ninguém, hein? Tudo vai ficar bem.

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Três dias depois...

Confie na Globo para organizar uma confraternização de fim de ano em plena segunda-feira.

Diego observa as roupas espalhadas sobre a cama e quase desiste de ir à festa de Terra e Paixão. Está exausto, após um dia inteiro de gravações, e só continua considerando a ideia porque combinou com Amaury que iriam juntos, mesmo cansados. Era a primeira confraternização de fim de ano deles na Globo, afinal. Sua intenção era permanecer apenas por um curto período, tomar um ou dois drinks, cumprimentar todos, assistir um pouco do show e depois ir embora, preferencialmente com Amaury, mesmo que fosse apenas para dormirem juntos.

Quando se tornou alguém que apreciava  "apenas dormir juntinho", Diego não tinha certeza, mas com Amaury era diferente. Estava cansado demais até para pensar em sexo; uma conchinha seria o suficiente. Ele suspira ao lembrar dos braços negros e fortes envolvendo seu corpo, do cheiro familiar, dos carinhos afetuosos. Sim, estava apaixonado, mas ainda não encontrara coragem para contar a Amaury.

Ele chega à festa, que já está em pleno vapor há algum tempo, e percebe que boa parte das pessoas está um pouco alterada pelo álcool. Cumprimenta todos que encontra, tira algumas fotos e parte em busca de Amaury, sem coragem para perguntar a ninguém se ele já havia chegado. Enviou uma mensagem para o preto, mas até agora não recebeu resposta.

Ao encontrar as pessoas mais próximas a eles, ou seja, o núcleo do Naitandei, com quem mais gravavam e conviviam, Diego entende o porquê da ausência de resposta. Estão em uma roda, e Amaury está no meio, dançando na boquinha da garrafa enquanto a música ecoa pelo ambiente. Diego começa a rir, atraindo imediatamente o olhar de Amaury com o som característico de sua risada.

"Diegoooo." Ele grita, aproximando-se com um sorriso largo, como se não tivessem se visto há mais do que algumas horas, e o abraça com entusiasmo, deixando um beijo carinhoso em seu rosto.

"Olha só, você já tá bêbado", Diego comenta, rindo.

"Tô nada. Só tô animado. Mineiro não fica bêbado, não. Ó, a gente fez um campeonato de cachaça, quem tomasse 5 doses mais rápido ganhava, e eu ganhei, claro." Amaury diz, exibindo orgulhosamente um sorriso.

"Ah, isso explica muita coisa. Pena que eu perdi."

"Tá maluco! Na terceira minha garganta já tava queimando." Thati reclama. "Consigo engolir rápido igual o Amaury não, isso que é talento com a garganta." Ele gargalha com a própria sugestão de duplo sentido, fazendo os outros rirem junto, mesmo sem terem escutado a piada.

Diego cumprimenta todo mundo com abraços e beijos. Diferente dele e de Amaury, a maioria chegou um pouco mais cedo e já estava um pouco alterada, mas nada exagerado. Diego pega um drink para si e uma cerveja para Amaury, e eles ficam juntos acompanhando o show, dançando e cantando.

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