Lincon é um homem que sofre de Timidez Patológica, desde novo sofre com isso e não consegue interagir com as pessoas. Nunca trocou uma palavra com sua família, muitos acham que ele é mudo, mas os médicos disseram que ele consegue falar normalmente...
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Estávamos na minha casa e Oli já queria ir embora, eu não queria que ela fosse, mas ela disse que precisa resolver coisas sobre o trabalho da mãe dela, Oli arrumou as coisas dela e estava pronta para sair.
- Não vai nem me dar um beijo de tchau? — perguntei me fazendo de ofendido
- Você acha que está merecendo Lin? — perguntou me olhando
- Claro que estou, me comportei tão bem essa noite
- Tem certeza? Você não lembra que quase chorou quando eu disse pra você largar um pouco minha cintura, pois estava machucando!?
- Eu não me lembro muito disso não — me fiz de sonso — quando foi isso?
-Essa noite! Não tente me fingir que não lembra — fez uma cara de brava
- Não faz essa cara de brava — me aproximei dela
- Por que? — perguntou
- Porque você fica uma gostosa com cara de brava — falei sorrindo — acho que vou ter que te irritar para te foder com essa cara de brava
- LIN!! — falou alto dando um tapa no meu ombro
- Desculpa, saiu de uma forma tão natural que eu nem percebi — falei rindo pra ela
- Aham, sei, eu te conheço Lin, te conheço bem
- Eu também te conheço bem — sorri malicioso e ela percebeu minha intenção
- Você pode conhecer meu corpo, mas não me conhece realmente — falou e eu fiz uma cara de ofendido
- Não é possível, eu te conheço sim!
- Eu quero só ver, vou lhe fazer 3 perguntas, se você acertar as três eu deixo você fazer o que quiser comigo, mas se você errar as três eu vou fazer o que eu quiser com você
- Tudo bem — era meio arriscado fazer isso, mas eu adoraria fazer o que eu quiser com ela
- Vamos lá, qual minha comida favorita?
- Já começa assim! Meu Jesus — falei e ela riu — Tá, sua comida favorita é panqueca com morango
- Errou, Panqueca com morango é o meu café da manhã preferido, minha comida é macarrão com almôndega
- Desde quando!? — perguntei incrédulo
- Desde sempre, próxima pergunta — falou sorrindo — Entre cachorro e gato, qual eu prefiro?
- Eu não sei, você nunca falou nada disso, mas eu acho que seja cachorro — falei esperançoso
- Nenhum dos dois
- Mas você perguntou entre gato e cachorro
- Exato e seu você me conhecesse mesmo você saberia que eu prefiro coelho, pois tenho medo de cachorro e sou alérgica a gato
- Como eu não sabia disso!!
- Você nunca me perguntou, mas agora já era, você perdeu e eu nem fiz a terceira pergunta, e terá que fazer o que eu quiser
- O que deseja que eu faça para você madame? — perguntei sendo irônico
- Quero que vá comigo visitar a minha mãe
- Ah isso não é algo ruim
- é sim, mamãe não vai desgrudar de você
- Não ligo pra isso, quero que minha sogra me ame — falei sorrindo pra ela
- Sogra é? — me olhou sorrindo
- Sim sogra — me aproximei e puxei sua cintura
- E somos namorados por um acaso?
- E você ainda pergunta? Sou seu namorado e você é minha
- Mas eu não vi nenhum pedido e nenhum anel — se fez de sonsa
- Por que ainda está cedo, calma mulher, só demos um selinho e você já quer casar!! — brinquei
- Se ainda está cedo eu não sou sua namorada uai
- É sim, a partir do momento em que nos beijamos pela primeira vez você já virou minha
- Está fácil assim é? Já sou sua? — perguntou e eu concordei — vamos ver o que minha mãe acha disso
- Tudo bem, não vamos discutir sobre isso, mais tarde eu faço você dizer que é minha — sorri e tomei um tapa no braço — Ai, agora me diga quando vamos ver minha sogra
- Eu preciso ver quando ela irá ser liberada do hospital, se não me engano ela sai de lá nesse fim de semana
- Me avise quando ela estiver pronta para me receber
- Pode deixar Lin
-Lin?
- É o seu nome não é?
- É sim, mas pra você é amor da sua vida Oli — falei e ela deu risada
- Tá rindo do que?
- Dá sua cara de pau — se afasto
- Oi, você quer ver meu pau? — perguntei e ela arregalou os olhos
- Acho melhor eu ir embora antes que eu te desça o tapa na cara — falou e se virou para sair
- Aonde pensa que vai? Eu irei te levar querida — falei e ela revirou os olhos — não faça isso, vamos logo antes que eu cometa uma besteira
