⚠️ AVISO DE GATILHO ⚠️
Contém menção a estupro e abuso psicológico.
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Septième: Marcher sur les roses
Sétimo: Pisando sobre rosasEram oito da noite de um domingo que havia começado perfeito e estava prestes a terminar trágico. Os corredores por onde passava e o som das rodas da maca hospitalar deslizando no piso demasiadamente branco eram um conjunto de poluição visual e sonora que fez com que o alfa desejasse perder os sentidos nem que fosse por algumas horas. Duas enfermeiras transportavam Jessica Park, desmaiada, seguindo rumo a algum quarto em que ela pudesse ser dedicada para descansar. Jimin apenas as seguia calado, no entanto, sua mente ecoava em gritos endurecedores de puro desespero e questionamento.
O tempo até sua mãe ser devidamente colocada em um quarto foi rápido, mas para Jimin foi como se fossem horas. Jessica parecia ser a única coisa com cor naquele lugar, e ainda assim estava pálida demais, os lábios ressecados, as olheiras opacas que criavam bolsas sob seus olhos e o corpo esmorecido preso nos tecidos em tom pastel, apagados e deprimentes. Apesar da paleta de cores nada quente, as cicatrizes no pulso esquerdo da alfa brilhavam aos olhos do Park como se fossem neon.
Jimin suspirou e caiu sentado na poltrona ao lado da cama. Uma enfermeira falava de forma robótica consigo e nem mesmo uma palavra parecida reconhecível, como se estivesse falando em outra língua. A mente do alfa estava cheia demais para absorver informações naquele momento, afinal, a única coisa presente nela era a briga que havia presenciado minutos antes, onde para uma pergunta que havia sido respondida, muitas mais apareceram, sem permitir que ele pudesse digerir tudo o que havia ouvido.
Cerca de cinco minutos depois, um homem alto de no máximo quarenta anos entrou no quarto. Trajado com um jaleco branco, uniforme cinza claro e uma expressão de quem já estava de plantão a horas demais, o médico carregava uma prancheta e uma caneta esferográfica e o olhar impassível que dizia "acredite quando digo que nada mais pode me surpreender". O típico olhar frio de um médico.
ㅡ Park Jimin? ㅡ perguntou calmamente e o alfa nem se levantou da poltrona, prosseguiu com os cotovelos apoiados nos joelhos e cabeça entre as mãos, olhando nos olhos do médico, que recebendo a confirmação por um simples menear afirmativo, prosseguiu. ㅡ Meu nome é Han Minhyuk. As enfermeiras disseram que você não conseguiu dar muitos detalhes no telefone ou dentro da ambulância. Está mais calmo agora? Gostaria de entender o que de fato aconteceu com a sua mãe.
ㅡ Mais calmo é uma expressão muito forte, doutor ㅡ Jimin respondeu, um sorriso sem humor bailando em seus lábios. Ajeitou a postura e deixou a coluna reta, suspirando e contando até cinco antes de voltar a falar. ㅡ Mas acredito que consiga te dar algumas informações.
ㅡ Primeiro... ㅡ o médico puxou uma cadeira bem menos confortável do que a poltrona em que Jimin estava. ㅡ Sua mãe tem algum problema cardíaco ou algo relacionado a pressão arterial?
ㅡ Não...?
ㅡ De acordo com um pequeno relatório de uma das enfermeiras que está acompanhando vocês, os batimentos cardíacos dela estavam muito elevados. Acredito que você tenha visto uma injeção sendo aplicada nela ainda dentro da ambulância ㅡ ele disse dirigindo seu olhar sobre a prancheta e começando a escrever. ㅡ Se ela não tem nenhum problema, algum outro fator fez com que ela entrar em colapso.
ㅡ Ela e a esposa estavam discutindo... ㅡ Jimin começou e fechou os olhos, sentindo o sangue ferver. ㅡ Foda-se. A esposa de minha mãe estava tentando fazer um tipo de chantagem emocional com ela, só que de um jeito pior do que algum dia eu esperava presenciar. Minha mãe tem traumas... e a esposa estava tentando usar esses mesmos traumas como armas. Eu ouvi algumas coisas e definitivamente gostaria de esquecer, mesmo sem saber de tudo o que realmente aconteceu.
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🌺 FAIT EN FLEUR • pjm + jjk
Fanfic(Em collab com @Twoggukies) Tatuador e ômega. Esse era Jungkook, um garoto que superou suas dificuldades e o preconceito da sociedade e abriu o próprio estúdio de tatuagens, exercendo sua maior paixão. Era independente de tudo e de todos, pois como...