🌺 FAIT EN FLEUR • pjm + jjk

Narcissus

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Huitièmement: Le début de l'épanouissement
Oitavo: O início do desabrochar

Depois de um mês, quando as medicações já faziam efeito a algum tempo, a convivência entre Jimin e Jessica não poderia estar melhor. Os dois voltaram a rotina de anos atrás, onde ambos viviam grudados e dando risada por absolutamente qualquer coisa. O alfa agora se via confortável para fazer as brincadeiras que amava fazer, sempre arrancando gargalhadas deliciosas de se ouvir de sua mãe.

Esconder as inúmeras tatuagens com maquiagem também havia se tornado um hábito perdido num passado não tão distante. Jimin trocou bases e corretivos por hidratantes específicos para tatuagens, tornando os adornos presos em sua pele mais vivos e vibrantes, o que obviamente fizera com que ele chamasse mais atenção entre os clientes da floricultura – para desespero de um certo ômega – além de também trazer novos clientes, afinal, todos queriam saber quem era o famoso alfa tatuado, com cheiro de flores e de cabelos coloridos que trabalhava na pequena floricultura daquela pacata rua de Busan.

Nem notícias de Jieun. Definitivamente essa era a melhor parte, Jessica havia feito uma denúncia e pedido uma ordem de restrição contra a ex esposa, e bem, ex, já que havia assinado o divórcio sem nem mesmo esperar a mulher reaparecer, já que sua advogada havia dito que juntamente das denúncias e dos laudos psicológicos, era desnecessária a presença da outra parte.

Jessica fora diagnosticada com Estresse Pós Traumático, Síndrome do Pânico e Depressão e a dose dos seus medicamentos aumentou, ao menos provisoriamente. Jimin, por sua vez, recebeu o diagnóstico de Transtorno de Ansiedade Generalizada, agravada por Depressão Menor. Por mais que finalmente saber o que acontecia consigo fosse um tantinho assustador, ao menos se sentia feliz por poder finalmente se cuidar, mesmo que os efeitos colaterais dos medicamentos às vezes lhe atrapalhassem um pouco. Eventualmente, se acostumaria com os recorrentes tremores nas mãos, alguns tiques motores e a falta de apetite.

Jungkook nunca tivera tão pouco tempo em toda a sua vida. Os clientes em seu estúdio dobraram quando contratou Jung Hoseok, um body piercer recém chegado em Busan. Claro, uma coisa levava a outra: um cliente fazia uma perfuração enquanto observava os desenhos dos tatuadores e acabava se tornando cliente fixo, e sendo o ômega dono do estúdio, acabava sendo o mais popular. Ao menos agora Taehyung tinha alguém para o ajudar com perfurações.

Com a chegada do inverno e a baixa na produção de flores, Jimin tinha seu trabalho reduzido já que era um período em que poucas flores podiam ser cultivadas. Nesse momento, passar boa parte do seu tempo livre em ligação com Jungkook havia se tornado comum. Para não atrapalhar o ômega, não o visitava no estúdio, mas o mais novo fazia questão de passar horas com o celular no viva voz enquanto trabalhava, o que fazia com que o alfa também interagisse com os seus clientes.

Os dois basicamente agiam como namorados, mas ainda não eram. Ainda. Haviam escolhido ir com calma, já que o imprinting havia sido um tanto quanto repentino. Por mais que soubessem que eram almas gêmeas, não queriam se envolver somente por isso. Queriam deixar seus sentimentos desabrocharem, queriam que aquela frase saísse livremente, sem que fosse apenas pela ligação de almas e sim por eles. Pelo que eles sentiam, e não pelas almas já destinadas.

Jungkook havia se apegado em Jessica de uma forma que não condizia com o pouco tempo que se conheciam. Os dois haviam trocado números de telefone e vez ou outra o ômega ligava para saber como estavam as coisas. A alfa não fazia desfeita e o tratava como se ele fosse parte da família, algumas vezes até mesmo lhe enviava pedaços generosos de bolo, em especial os sabores favoritos de Jimin – que haviam também se tornado os favoritos do Jeon.