Você é Loki

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França, verão de junho, 1961.


Jennifer e Lili cantarolavam Hit the Road, Jack de Ray Charles, enquanto Tom, se condenava por ter aceitado a carona que já sua cabeça estava prestes a explodir de dor. Ele observava Jenny cantar e sorrir divertindo-se com a amiga esnobe do lado.

Hora ou outra, ela perguntava a ele em qual rua virar para chegar no hotel em que o jornalista estava hospedado, Tom nunca andou de conversível, não estava acostumado com os ventos batendo ferozmente em seu rosto.

- Pode virar na próxima rua. - O único homem no veículo encaminhou.

Jennifer obedece ao comando, parando o carro em frente a um hostel de paredes azuis - que urgentemente precisa de uma mão de tinta, ela pensou - não era comparado a mansão da colina, mas era de todo agrado do jovem jornalista.

- Meu Deus isso parece um moquiço. - Comentou Lili acidamente. Jenny riu.

- Dar para meus gastos. - Retrucou Hildleston.

Jennifer sai do banco da frente, levantando o mesmo para Thomas poder passar, ele para de costas ao hostel e Jenny volta a posição de motorista.

- Vamos logo, Jenny. Aqui está derretendo - Lili se abanava com as mãos.

- Obrigada pela carona, Sra Stirlin. - Ele sorriu para a loira, ignorando a morena reclamando ao lado. - Posso me encontrar com você e o Sr.Stirlin no Petit's ao meio dia? - Convidou.

- Claro, estaremos lá. - Jennifer aceitou por ela e o marido. Os dois trocaram um breve e um sorriso. 

O restaurante ficava a beira de um lago na cor azul royal; Larry trajava-se todo na cor branca, exceto pelo chapéu de palha feito sob medida na cabeça, tragava seu cigarro e lia o jornal francês.

Jennifer esbanjava uma conjunto Dior no amarelo tropê, os cabelos agora soltos apenas com a parte da frente presa a um óculos da mesma marca da roupa. Finalizara um capítulo do livro que iniciou ontem.

- Não sei o motivo de estarmos perdendo tempo aqui. - Bufou Larry. - Já que ele odiou tanto nossa recepção ontem.

- Querido, esse homem irá colocar seu nome no maior jornal de Londres, sejamos gratos a isso, o ocorrido de ontem foi apenas um desvio moral. - Jennifer aconselhou. Logo mais ela avista a figura de terno e gravata borboleta vindo na direção deles. - Larry! - Cutucou o marido que lia o jornal, apontou na direção do convidado e ambos se levantaram aos cumprimentos.

- Boa tarde Sr a Sra Stirlin. - O jornalista saudou ambos, que fora retribuído da mesma forma, logo após, sentou-se.

- Me diga Sr.Hildleston... - Larry puxou assunto - Há uma Sra.Hildleston?

- Larry! - Jenny reprimiu alegremente a pergunta um tanto, indelicada do marido, mesmo que no fundo ela compartilhe de tal dúvida.

- Creio que faço parte do seleto número de pessoas divorciadas de Londres. - Respondeu o jornalista, de forma simples.

- Minhas condolências, Sr Hildleston.

A conversa foi mais entre ambos homens ali presentes naquela mesa, o que variava entre, trabalho, viagens e família. Jennifer ficara de fora, o que de fato era comum para ela, já que era a voz de Lawrence que deveria tomar a frente como seu marido, e ela como mulher respeitava isso, já que fora criada para respeitar e obedecer o marido acima de tudo, o que era comum para a época.

Um funcionário do restaurante aproximou-se de Larry, falando algo em particular em seu ouvido, o que fez ele precisar se despedir da esposa e do convidado os deixando a sós. Os negócios eram sua prioridade.

O Amante de Jennifer Stirlin - Tom Hildleston Onde histórias criam vida. Descubra agora