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APÓS NOSSA IDA NA CASA DOS CULLEN Laurent saiu para ir visitar Irina, e eu ficaria sozinha por um tempo. A sensação de solidão era difícil, mas necessária, como ele havia dito, eu não tinha família, muito menos um lar.
Eu era uma nômade!
Eu não preciso de um lar...
Mas agora, dentro desta pequena casa que Laurent comprou na floresta, sinto uma certa inveja, ao lembrar dos Cullens.
Eles eram de fato uma família, até a humana fazia parte, e todos estavam se mobilizando para salvá-la.
Deixo meus devaneios de lado, e decido ir pintar um quadro, pego uma tela, e começo a usar as tintas aquarelas e explorar minha criatividade. O pincel desliza com facilidade, e as cores casam perfeitamente, enquanto desenho os olhos que me perseguiam. Não demoro muito para terminar de pintar aquele belo par de olhos dourados, de onde eu os conhecia ainda era uma incógnita, mas de fato me eram familiares.
Mas de onde eu conhecia aquele Cullen em específico? Carlise é compreensivo ele é extremamente conhecido entre os vampiros, por ter iniciado a dieta vegetariana. Agora o Protetor da Humana, não consigo imaginar da onde eu o conheço.
Assim que termino a pintura, James chega totalmente discreto, mas é impossível passar desapercebido de mim.
— Pintando? Raio de Sol — James diz de repente e com deboche ao falar o apelido me dado por Laurent.
— Desistiu do seu bobo joguinho de caça? — Pergunto me virando para ele, que me olhava sanguinário.
— Oh esses são os olhos de Edward? — Ele pergunta ao ver a pintura na tela.
Edward era o nome dele? Me perguntei isso mentalmente, aliás não sabia o nome de nenhum Cullen, além de Carlise.
— Uma Vampira como você desperdiçando seu talento, em pinturas — James diz pegando a tela, e partindo ela ao meio.
Encaro ele já sabendo que ele queria algo, vejo ele quebrar a pintura ao meio, e desejei fazer o mesmo com ele.
— Desembucha James! Você não veio me fazer uma visita, ou dizer que desistiu da Humana dos Cullens! — Digo com os braços cruzados o encarando, James era um manipulador nato.
— Eu vim aqui, para um acordo...— James diz com um sorriso, enquanto enrola uma pequena mexa do meu cabelo em seu dedo. — Eu vi como olha para o Cullen, vi que estava pintando ele — James diz chutando os pedaços da tela que eu havia pintado.
Rio incrédula com o pensamento dele, sobre eu ter sentimentos pelo Cullen da humana.
— Não, você entendeu errado! — Ao começar falar James, colocou o dedo nos meus lábios me silenciando.
