Sinônimo de absurdo..
Minhas mãos tremiam, eu não sabia o que eu faria de agora em diante, em minha mão havia uma faca que estava manchada de sangue, em minhas vestes havia sangue, eu estava marcada como uma assassina, soltei a faca da minha mão horrorizada pelo o que eu havia acabado de fazer, eu não deveria ter feito isso.
Pisquei algumas vezes e encarei o corpo do homem já sem vida jogado no tapete da sala, minha mãe gritava perguntando porque eu havia feito aquilo, não era óbvio? Foi para protegê-la, proteger a minha irmã e a mim, foi autodefesa.
-Como eu vou me livrar do corpo?
Minha mãe perguntou e eu estava em completo estado de choque, peguei meu celular em meu bolso e disquei o número da polícia, eu cometi um crime e eu deveria pagar por aquilo, minha mãe pegou meu celular e desligou a chamada e me encarou.
-Abre a porta do porão pra mim e vem pra me ajudar a descer com o corpo.
-Isso não é certo..
-Matar alguém também não é, qualquer coisa digamos que invadiram a casa e mataram ele, não vimos porque não estávamos em casa e sumimos com alguns pertences de valor alto, agora vai fazer o que eu pedi!
Minha irmã estava sentada no canto da sala totalmente traumatizada com a cena.
-Gente.. ele tá acordando.
Ela disse, minha mãe pegou a faca do chão e cortou a garganta do homem.
-Pronto, Jennie vai abrir a porta do porão, agora!
Segui a ordem dela e andei até o quarto de limpeza, levantei a porta do porão, o cheiro não sairia de lá, era um local fechado, e de difícil acesso, só quem mora nessa casa sabe desse porão.
Voltei para a sala e minha mãe andou até o rapaz, ela segurou seus braços e peguei seus pés o pegando e o levando até o porão, o jogamos dali e fechamos o porão, minha mãe trancou e voltou para a sala e tirou o tapete.
-O que aconteceu aqui hoje, eu não quero que se repita nunca mais, vocês duas estão me ouvindo?
Minha mãe disse e eu e minha irmã concordamos com a cabeça, foi a única coisa que eu pensei quando eu vi ele encima da minha mãe e batendo nela, eu não poderia tentar luta corporal, ele tinha o dobro do meu tamanho, e o mais prático de parar ele, era o esfaqueando, bom que morre de uma vez.
Minha mãe levou o tapete para a lavanderia e logo em seguida a campainha tocou, fiz um sinal pra minha irmã atender, peguei a faca e subi as escadas correndo pra me trocar e lavar minha mão.
Tirei aquela roupa, eu ainda estava tremendo, escutei minha irmã me gritar do andar debaixo e coloquei minha roupa no cesto, coloquei um vestido e corri para o banheiro para lavar minha mão.
Me olhei no espelho e me limpei, ninguém poderia sonhar com o que aconteceu, sai do banheiro e dei de cara com Lalisa no corredor, coloquei a mão no peito pelo susto e ri.
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365 DIAS, 365 CARTAS. - Jenlisa
Romance. . O amor quando não te leva a loucura, ele pode te deixar extremamente mal, ao ponto de faltar ar em seus pulmões, viver de medicamentos, entrar em completo colapso, mas uma psicóloga não perderia sanidade por amor, mas nada a impede de ser afetad...