Capítulo 10.

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Sinônimo de absurdo

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Sinônimo de absurdo..

Minhas mãos tremiam, eu não sabia o que eu faria de agora em diante, em minha mão havia uma faca que estava manchada de sangue, em minhas vestes havia sangue, eu estava marcada como uma assassina, soltei a faca da minha mão horrorizada pelo o que eu havia acabado de fazer, eu não deveria ter feito isso.

Pisquei algumas vezes e encarei o corpo do homem já sem vida jogado no tapete da sala, minha mãe gritava perguntando porque eu havia feito aquilo, não era óbvio? Foi para protegê-la, proteger a minha irmã e a mim, foi autodefesa.

-Como eu vou me livrar do corpo?

Minha mãe perguntou e eu estava em completo estado de choque, peguei meu celular em meu bolso e disquei o número da polícia, eu cometi um crime e eu deveria pagar por aquilo, minha mãe pegou meu celular e desligou a chamada e me encarou.

-Abre a porta do porão pra mim e vem pra me ajudar a descer com o corpo.

-Isso não é certo..

-Matar alguém também não é, qualquer coisa digamos que invadiram a casa e mataram ele, não vimos porque não estávamos em casa e sumimos com alguns pertences de valor alto, agora vai fazer o que eu pedi!

Minha irmã estava sentada no canto da sala totalmente traumatizada com a cena.

-Gente.. ele tá acordando.

Ela disse, minha mãe pegou a faca do chão e cortou a garganta do homem.

-Pronto, Jennie vai abrir a porta do porão, agora!

Segui a ordem dela e andei até o quarto de limpeza, levantei a porta do porão, o cheiro não sairia de lá, era um local fechado, e de difícil acesso, só quem mora nessa casa sabe desse porão.

Voltei para a sala e minha mãe andou até o rapaz, ela segurou seus braços e peguei seus pés o pegando e o levando até o porão, o jogamos dali e fechamos o porão, minha mãe trancou e voltou para a sala e tirou o tapete.

-O que aconteceu aqui hoje, eu não quero que se repita nunca mais, vocês duas estão me ouvindo?

Minha mãe disse e eu e minha irmã concordamos com a cabeça, foi a única coisa que eu pensei quando eu vi ele encima da minha mãe e batendo nela, eu não poderia tentar luta corporal, ele tinha o dobro do meu tamanho, e o mais prático de parar ele, era o esfaqueando, bom que morre de uma vez.

Minha mãe levou o tapete para a lavanderia e logo em seguida a campainha tocou, fiz um sinal pra minha irmã atender, peguei a faca e subi as escadas correndo pra me trocar e lavar minha mão.

Tirei aquela roupa, eu ainda estava tremendo, escutei minha irmã me gritar do andar debaixo e coloquei minha roupa no cesto, coloquei um vestido e corri para o banheiro para lavar minha mão.

Me olhei no espelho e me limpei, ninguém poderia sonhar com o que aconteceu, sai do banheiro e dei de cara com Lalisa no corredor, coloquei a mão no peito pelo susto e ri.

365 DIAS, 365 CARTAS. - JenlisaOnde histórias criam vida. Descubra agora