Capítulo 2.

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Uma noite

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Uma noite..

Bati no mosquito que insistia morder meu braço e o matei, estava estressada, por que GPS não pega em floresta? Quem foi o louco que decidiu que na floresta não deveria ter sinal? Passei repelente por todo o meu corpo e respirei fundo, continuei andando e olhei para trás e percebi que estava sozinha, parei em frente a uma árvore e tirei meu estilete colocando minha inicial nela, caso eu sumisse iriam saber que pelo menos por ali eu passei, continuei seguir a trilha de acordo com meu coração mandou.

Apesar que quando escuto meu coração eu nunca me dou bem.. mas não importa, continuei andando, eu havia perdido a noção de quanto tempo eu estava andando por ali, escutei alguns passos atrás de mim, estava ficando escuro, liguei minha lanterna e mirei na direção da pessoa e suspirei aliviada por ser Lalisa.

-Eu me abaixei para amarrar meu cadarço e te pedi de vista, o acampamento não é pra esse lado.

Ela segurou minha mão me puxando para o lado oposto pelo qual eu andava, tá vendo só por que eu não escuto o meu coração? E se tivesse uma onça lá, escutei um barulho de música e pessoas conversarem, Lalisa afastou os galhos e encarei as cabanas que já estavam montadas, as pessoas que estavam ali me cumprimentaram educadamente.

Tirei minha mochila e iria pegar minha cabana mas Lalisa segurou minha mão e pegou minha mochila.

-A senhorita vai dormir comigo, minha cabana é grande apenas pra mim, além de que, eu não sei se vão te roubar enquanto eu durmo.

-Está preocupada comigo?

-Eu sempre estou preocupada com você, Jennie.

A abracei e apoiei minha cabeça em seu peito, suas mãos descansaram em minha cintura e as apertou levemente, algo quase não notável aos olhos de quem não quer ver.

Estava frio o suficiente, sempre sonhei com momentos clichês como esse, algo igual esse momento, acampamento com pessoas especiais, dormir em cabana, assar marshmallow na fogueira, ter junto conosco um homem que toca violão e sempre deixa o clima mais leve por saber cantar e tocar.

Encostei minha cabeça no ombro de Lalisa e continuei a comer, havíamos jantado, um docinho não faz mal pelo menos uma vez na semana, eu estava com sono, e o cheiro do perfume de Lalisa me deixou mais calma, fechei os meus olhos e cantarolei a música que cantavam.

Say: Don't go
I would stay forever if you
Say: Don't go

Me afastei um pouco e apoiei minha cabeça no colo de Lalisa, suas mãos vieram para o meu cabelo e a senti massagear meu coro cabeludo, revirei meus olhos me sentindo relaxada, meus olhos pesaram e acabei adormecendo com minha cabeça em seu colo.

Eu podia sentir suas mãos ainda em meu cabelo, minutos depois senti meu corpo ser colocado no colchão, a coberta foi puxada até a altura do meu ombro e seus braços rodearam minha cintura, me remexi um pouco mas aquela posição estava confortável.

365 DIAS, 365 CARTAS. - JenlisaOnde histórias criam vida. Descubra agora