Auli'i Cravalho.

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Coisas.  |  A. Cravalho

Atenção: Perseguição policial, menção a sexo e conforto final

Você respira com dificuldade ao correr mais rápido, tentando acompanhar o ritmo da morena que parecia se divertir com toda a situação de minutos atrás

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Você respira com dificuldade ao correr mais rápido, tentando acompanhar o ritmo da morena que parecia se divertir com toda a situação de minutos atrás. Você não a entende, não que não tenha gostado da adrenalina, mas ter a polícia há poucos metros de distância definitivamente não te agrada em nada.

Ela aperta seus dedos entrelaçados e grita algum tipo de incentivo, o que você definitivamente não escuta, o som alto da sirene cancela qualquer tipo de pensamento em seu cérebro. Você não consegue se concentrar em mais nada além de não ser pega pelos homens fardados. Você teme porque seus pais irão surtar, te colocar de castigo até os trinta anos, se não mais.

Você acorda do transe quando Auli'i te obriga a virar em um beco escuro, seu corpo sendo jogado agressivamente contra a parede de tijolos enquanto ela te prende contra seu corpo, sua respiração desregulada e seu rosto próximo demais do seu, sua boca perigosamente próxima a sua.

Você observa quando as duas motos da polícia que perseguiam você e ela passam reto pelo beco, as sirenes altas demais, alarmantes demais como se estivessem atrás de um assassino, e não de duas adolescentes irresponsáveis que roubaram duas cervejas. É louco o jeito como ela conseguiu em tão pouco tempo te tirar do caminho que seus pais escolheram para o seu futuro, é tão irritante e bom, ela é tão irritante e boa que você não consegue evitar se apaixonar por ela.

Sua atenção seu volta a risada extravagante que escapa do fundo de sua garganta, te causando certo pânico, por pouco você não foi presa e isso começou a parecer hilário para você também. Suas mãos se apoiam nos ombros dela, sentindo a textura da jaqueta jeans velha e você se permite gargalhar junto dela, seu coração prestes a pular seu peito a fora, mas agora tudo parece tão leve, calmo. Estar com ela costuma ser calmo, o brilho nos seus olhos ao olhá-la é tão explícito que você se pergunta se ela não percebe, ou apenas finge não perceber.

Em um ato de coragem você cola seus lábios aos dela, em um selinho longo e demorado. Você não se move mais que isso, não sem saber se é o que ela espera que aconteça, se é o que ela quer. Ela não recua, apenas parece surpresa para expressar qualquer outro tipo de reação. Você se afasta com cuidado, seus olhos encontram os dela e você não tem certeza se ela gostou ou não sabe como te recusar.

Seu olhar se mantém preso ao dela por longos segundos quando de forma agressiva você senta ela te puxar para perto pela cintura, seus lábios se chocam agressivamente, a língua dela desliza sobre seus lábios e ela força para sua garganta, te obrigando a seguir o ritmo ditado por ela. Seus dedos se enroscam entre os fios de seu cabelo bagunçado, você não pode evitar de arranhar sua nuca e puxar mechas de seu cabelo, a forçando a se aproximar mais e mais de você, como se vocês já não estivessem coladas uma a outra.

Suas línguas dançam em perfeita sincronia, você sente sua saliva se misturar a dela, seus lábios coberto pelos dela enquanto ela parece querer fodê-la ali mesmo, correndo o risco de novamente ter a polícia na cola de vocês se alguém denunciar tal imoralidade, de forma estranha isso parece atraente aos seus olhos. Ela puxa seu lábio inferior entre seus dentes antes de prosseguir o beijo desesperado, você a acompanha enquanto sente seu centro pulsar implorando por ela.

Você sente uma das mãos dela se mover para o meio das suas pernas ao mesmo tempo que o joelho dela afasta suas coxas, liberando o caminho para onde ela queria. Você não consegue protestar, apenas aceita se permitir sentir tudo que ela poderia te fornecer. Você sabe que está perdendo a linha, mas parece tão atraente se perder nela, com ela. Embarcar na loucura que ela quiser te ditar.

Vice não consegue impedir que um gemido arrastado seja enviado diretamente para a boca dela, o som é abafado e quase inaudível, se perdendo entre o beijo. Seu interior implorando para ser preenchido por ela, você espera que ela te tome ali e agora, que se dane se a polícia voltar a persegui-las, há outros becos escuros para que possam se esconder e começar tudo outra vez, você quer que se dane, não se importa. Irá se perder com ela.

Corta! – Você escuta o diretor gritar e todas as luzes se acendem novamente.

Auli'i se afasta com um sorrio tímido, a um pequeno fio de saliva conectando seus lábios e você se sente menos envergonhada em saber que não foi a única a se sentir excitada com a cena.

– Ótimas, garotas! – O diretor elogia com um sorriso orgulhoso, você apenas acena com um gesto de cabeça, tentando regularizar suas respiração.

– Ótimas... – Auli'i repete distraída, você nota que ela evita te olhar nos olhos, o que te arranca um sorrio divertido.

– Eu não mordo, Auli'i. É o nosso trabalho, mas ainda podemos sentir...É...Coisas. – Você se perde no meio da frase, terminando ela de um jeito ainda mais vergonhoso, era melhor ter ficado calada.

– Certo. – Ela diz prendendo uma risada. – Você quer jantar comigo hoje a noite? – Ela pergunta rápido demais, te fazendo questionar se ouviu certo.

– Eu...Sim, é claro. – Ela sorri abertamente, mas ainda tímida.

– Legal.

– Legal.

Bom, agora você sabe que não está sentindo sozinha. Se apaixonar por Auli'i foi fácil, ela é doce e gentil. Te passa uma segurança e conforto que você não esperava encontrar ao aceitar esse trabalho, mas agradece por tê-lo feito.

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959 palavras.

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