Capítulo 9 - Reino de Valloria

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  Zetoy: "Caramba,ainda bem que eu me segurei bastante lutando contra aqueles bandidos,pelo estado que eu deixei eles lá,se eu tivesse me soltado apenas um pouco mais,eu poderia ter matado eles sem querer..."
  Após mais alguns meses andando pelas terras desconhecidas,sem qualquer guia ou alguém para ajudá-lo com a direção,Zetoy finalmente chegou a um reino humano,conhecido como Valloria,um reino grande que parece muito rico,com muitas muralhas e regiões dentro dessas muralhas.

Adentrando pelos portões do reino,Zetoy começa a andar pelas ruas da  parte mais pobre do reino,separada da parte nobre da cidade,ele se  pergunta por que separar a parte mais pobre da cidade da mais rica,e  pensa que os aristocratas dessa época s...

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Adentrando pelos portões do reino,Zetoy começa a andar pelas ruas da parte mais pobre do reino,separada da parte nobre da cidade,ele se pergunta por que separar a parte mais pobre da cidade da mais rica,e pensa que os aristocratas dessa época são uns lixos,iguais aos políticos existentes no mundo dele.
Então ele começa a pedir algumas informações sobre qual a localização da guilda de aventureiros,e assim sendo informado,se dirige na direção do qual foi informado.
Chegando no local,ele vê uma pequena placa ao lado de o que parece ser uma taverna,e então entra nela,assim se deparando com muitas pessoas que parecem ser fortes,então,Zetoy apenas decide ignorar tudo isso e vai ao balcão para se registrar como um aventureiro.
Zetoy: "Olá,boa tarde,eu queria me registrar como um aventureiro,pode me atender rapidinho?" Diz Zetoy ao balconista.
O balconista não parece dar muita bola para Zetoy,e simplesmente coloca um papel com alguns lugares para preencher com os dados,de primeira Zetoy fica incomodado,mas decide ignorar,apenas preenche seus dados e entrega o papel ao balconista,esperando uma resposta do mesmo.
Após o balconista verificar o que Zetoy preencheu ele diz:

Balconista:"Ok garoto,preciso que me siga,não precisa se preocupar,vamos apenas medir o tamanho da sua mana." Com uma voz de desinteresse.
Zetoy e o Balconista vão para uma sala nos fundos,onde tem um pequeno altar com um aparelho nele,o balconista então explica a Zetoy:

Balconista:"Você só precisa colocar sua mão nele,existem 5 cores que vão definir seu rank,vou dizer elas do menor para o maior,a cor de Rank E,no caso o Rank mais baixo,é a branca,a de Rank D é um cinza mais escuro,Rank C é da cor amarela,Rank B cor vermelha,Rank A cor azul escura e no fim,Rank S,que é a cor preta,na verdade eu nem precisaria te falar do Rank B pra cima,já que provavelmente você sequer vai chegar no Rank C,ugh..."
Zetoy:"Olha moço,sei que seu trabalho pode ser chato e cansativo,mas por que tratar um novato assim?"
Balconista:"Garoto,não é todo dia que surge alguém de Rank B ou superior,até mesmo aqui na capital,você é um completo desconhecido que veio de fora do Reino,não pense que por que todo mundo te tratava bem do lugar que você veio que vai ser a mesma coisa aqui moleque."
A partir desse momento,Zetoy já tava se irritando um pouco com o balconista,mas decide se segurar e simplesmente ignora a resposta ignorante do mesmo.
Zetoy:"Certo,então já posso começar meu teste?"
Balconista:"Vai em frente moleque."
Então,Zetoy coloca sua mão no aparelho no altar,e uma luz começa a ser emitida do dispositivo,e quando o Balconista vai olhar para ver qual o resultado,ele vê a cor branca,o que significa que Zetoy tem pouca mana,ou quase zero.
Zetoy:"Então,qual foi meu resultado moço?"
Balconista:"Ugh,parabéns pirralho,agora pode ser considerado um dos mais fracos do mundo,seu rank é E."
Zetoy:"O-OQUE?! RANK E?! COMO ASSIM???? AWWWW!"
O balconista então suspira decepcionado e solta uma simples frase:
"Que perda de tempo,só mais um aventureiro de Rank E..."
Zetoy então se pergunta do por que tratar ele tão mal assim por ser um caçador de Rank E,ele se pergunta se Ranks realmente definem o limite e o caráter de uma pessoa nesse mundo,e se lamenta que mesmo tivesse desejado um mundo livre de qualquer preconceito contra os mais fracos,isso continuou o mesmo do seu mundo anterior.
Zetoy e o Balconista voltam para o salão principal da guilda,e o Balconista entra novamente no espaço do Balcão,enquanto Zetoy vai ao quadro de missões para pegar uma missão para começar sua aventura,mas ele nota que todas as missões são de Rank D pra cima,então ele volta pro balcão e pergunta ao balconista:
Zetoy:"Ehh,foi mal incomodar denovo,m-mas,onde ficam as missões do Rank E?"
O balconista então,pega um papel que estava no mural atrás dele e bate ele na mesa do balcão:
Balconista:"Olha pirralho,apenas pega essa missão e para de encher meu saco,não quero perder meu tempo com alguém do seu nível." Diz o balconista em um tom irritado e arrogante.
Zetoy apenas pega o papel e agradece ao balconista sorrindo,e então sai da guilda em busca do objetivo da missão,ele sai correndo pelas ruas,alegre por ter pego sua primeira lição,e então vai correndo,e para perto do portão da cidade novamente para ler o conteúdo do papel.
Ele então percebe que a missão que ele pegou é de simplesmente coletar um tipo de planta específica na região montanhosa da floresta,que é uma região até que segura da própria,e então ele diz:
- "Mas que droga é essa?! ele me deu uma missão de pegar plantas?! ta de sacanagem com a minha cara?! se eu quisesse colher plantas eu tinha virado jardineiro caramba!"

  Já na região das montanhas da floresta,Zetoy simplesmente estava balançando a espada cortando o tipo de plantas que estava desenhado no papel da missão,já que ele precisava de uma grande quantidade delas,ele continuou cortando ali por um bom tempo,usando Narase como instrumento pra cortar.
Enquanto cortava as plantas com Narase,ela pergunta:

Narase:"Mestre,por que você atura esse tipo de comportamento dos humanos? sei que você não é humano,e que é algo muito além do conhecimento das coisas desse mundo,por que simplesmente não os ensina o seu lugar? Por que não mostra a eles sua força?..."
Zetoy:"Sabe Narase,meu pai uma vez me disse que você não ganha respeito através do medo e da força,se impõe respeito através da gentileza e dos atos bondosos que você faz,e claro que eu posso sentir ódio ao ser desrespeitado ou qualquer coisa do tipo,mas sempre que sinto isso,me lembro de que essas coisas são minhas responsabilidade,é meu dever proteger todas as pessoas,ao máximo,quer sejam ruins ou boas,e uma hora a punição chega,então eu não preciso agir com as minhas próprias mãos e sequer sujá-las,esse não é meu propósito aqui."
Então,os dois permanecem em silêncio por algum tempo,e para quebrar o silêncio,Narase diz:

Narase:"Peço perdão mestre,pela indelicadeza na pergunta e por ser tão tolo e gastar seu tempo preciso com algo tão trivial,peço que me perdoe,e que entenda que eu não posso entender o que o senhor pensa,por favor,me perdoe."
Zetoy:"Ah para com isso narase,não tem problema,é normal você ter dúvidas desse tipo,eu não te julgo ok? Pode ficar tranquila! E inclusive,não precisa ficar se desculpando tanto,eu não mordo ok?"
Após algumas horas coletando essas malditas plantas,já no entardecer do dia,enquanto estavam descendo a parte montanhosa da floresta para voltar ao reino,Narase e Zetoy conversam entre si:

Narase:"Mestre,seu pai parecia um homem muito bondoso e sábio,por acaso você ainda mantém contato com ele? Para ele fazer um ser tão poderoso como você lorde,ele deve ser extremamente poderoso também não é?"
Zetoy:"Ah,por incrível que pareça,meu pai não é poderoso nem nada do tipo,ele era só alguém comum,toda a força dele estava na sua sabedoria e na sua força de vontade,sinceramente se for dizer quem é mais forte entre eu e meu pai,ele com certeza me supera totalmente..."
Narase:"Mestre,seu pai parece ser alguém realmente segundo seus relatos,mas você deixa curioso... Como um ser com um poder tão grande quanto o seu pode ser filho de alguém comum?"
Zetoy:"Eu também não sei,haha! Mas,agora que a gente tá falando dele,eu realmente sinto um pouco de saudades dele e da minha mãe... Espero que eles estejam bem..."
Narase:"Entendo,mestre,acho que é melhor deixá-lo sozinho,já lhe pertubei demais,espero que um dia reencontre seus pais."
Zetoy:"Também espero um dia reencontrá-los..."
Zetoy após se aproximar um pouco dos portões do reino então,ergue sua cabeça,se vira para trás na estrada,e fica parado olhando o pôr do sol,com olhos esperançosos,acreditando que poderá um dia na sua morte,mesmo parecendo improvável,reencontrar seus pais queridos.

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