the perfect black.

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AVISO URGENTE:

Se você é o tipo de leitor que acredita que a arte deve ser regulada por conceitos morais, que a escrita deve ser cuidadosa e não ultrapassar certos limites entre certo e errado, talvez esse conto não seja pra você. Esse conto não romantiza, não fetichiza, não engana, ele é o que é, e eu nunca vou regular a minha criatividade por causa de padrões éticos, ou por causa de gatilhos alheios. Não é um "Dark Romance" nem nada do tipo, é uma história.

Não tem lição de moral, final feliz, nem coisa alguma pra se extrair daqui.

É apenas mais uma história.

PS:
Psicopatas primeiro vão pedir permissão, depois eles vão te induzir, depois eles vão decidir, eles vão ordenar, e então finalmente, eles vão te obrigar.

PS:Psicopatas primeiro vão pedir permissão, depois eles vão te induzir, depois eles vão decidir, eles vão ordenar, e então finalmente, eles vão te obrigar

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Eu posso ouvir sirenes

sirenes

ele me bateu

e pareceu um beijo

eu posso ouvir violinos

violência

me dê toda essa

ultraviolência.

Existem motivos extremamente humanos e justos para se apaixonar por uma guerra. Honra, amor, medo, um senso suicida de dever cumprido, ou até mesmo a sensação de que você é um herói.

Mas por trás de todas as palavras bonitas, os holofotes e a beleza, tudo o que se esconde é o inevitável desespero por fazer parte de alguma coisa. As carências mais profundas e instintivas desde que a raça humana se pôs sobre seus dois pés.

Todos queremos ser parte de algo, e acho que hoje posso dizer que sou parte mais que vital de Toji Fushiguro.

E... de toda a guerra que corre de novo, e de novo, e de novo em sua cabeça doentia.

Os vidros das portas de segurança são espessos o suficiente para causar a sensação de uma névoa fina no interior dos quartos, e eu estou para ali, diante do vidro, observando pelo pequeno espaço o homem deitado na cama, algemado, usando vestes de hospital que mal lhe cabem no corpo maciço.

Seu perfil estático me deixa saber que em suas retinas passa um filme, e ele encara as vidraças onde há um insufilme branco, através do qual não se pode ver o lado de fora e apenas o grande clarão branco do sol atravessa. Pisco, permanecendo ali parada por alguns segundos, imóvel em frente a porta do quarto 237. Toji em sua profunda letargia, contemplando as janelas brancos do hospital psiquiátrico de Tokyo, respirando tão suavemente que quase nem desloca o ar à sua volta.

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⏰ Última atualização: Jan 30 ⏰

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𝐏𝐄𝐑𝐅𝐄𝐂𝐓 𝐂𝐎𝐋𝐎𝐑𝐒 | one shots.Onde histórias criam vida. Descubra agora