+16 | Ele é o puro diabo, ele é a pura maldição. Mas, ele é a maldição que eu mais desejo.
MAEVE FAWLEY uma garçonete de 17 anos que trabalha em uma cafeteira no centro da cidade considerada uma das cidades que é frequentada por terroristas. Mas to...
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| Aaron Coleman.
— Eu vou matar aquela desgraçada, Aaron!
Escutei o forte baque da porta sendo aberta com fúria, a voz furiosa de Ajax encheu a sala, que antes estava em silêncio. Estreitei os olhos, fechando as abas do meu laptop, e olhei para o homem parado diante de mim, ele estava rangendo seus dentes freneticamente.
— É a vadia do terceiro quarteirão, sem dúvida — Recostei-me na cadeira, fingindo desinteresse, e cruzei os braços sobre o peito.
— Desta vez, não é ela — Ajax bufou, revirando os olhos. Tornou-se rotina: Ajax invadindo meu escritório com algum problema novo. Eu não fazia questão de me importar com tal coisa.
— A mulher louca que você me pediu para perseguir — Ele continuou, com a voz fervendo. Fechei meu laptop com um baque firme, minha atenção estava totalmente nele. — A maldita me bateu com uma pedra!
Eu não tinha notado o corte na lateral do rosto até agora - o sangue seco ainda grudado no ferimento. Sem que ele soubesse, isso me fez sorrir. Meus lábios se curvaram em um breve sorriso. Aquilo era um problema, mas eu gostava.
— Ela tem boa pontaria — Eu ri, observando a fúria de Ajax aumentar novamente. Seu olhar penetrou no meu. Meu olhar pesou em cima dele igualmente.
— Eu poderia ter matado aquela vadia! — ele exclamou, aproximando-se da minha mesa. Seus passos eram curtos e determinados. _ E então eu jogaria o maldito corpo dela no mar.
Minha atenção permaneceu fixa no homem parado diante de mim. O sorriso malicioso ainda se encontrava em meu rosto. Meu olhar vagou todo seu rosto, inclusive seu corte que estava em uma situação horrorosa, obviamente ficaria uma ótima cicatriz.
— Você poderia tentar — Indaguei simplificado, beberiquei um pouco do uísque que se encontrava no pequeno copo em minha mão, rodando o gelo dentro da bebida, que derretia aos poucos. — Eu te mataria logo depois.
— Você não teria coragem — Deu de ombros, se sentando na cadeira em minha frente, reclamando de diversas coisas que eu nem fiz questão de dar atenção.
Voltei a atenção para o meu notebook, onde procurava por diversas coisas sobre a garota de cabelos morenos e ondulados, me virei para o computador do meu lado esquerdo, onde tinha as informações sobre seus entes queridos.
Maeve Fawley Parker.
Ou apenas Maeve Fawley. Como estava em todos seus registros privados, atualmente.