06. movie night

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Lola entrou em sua casa na ponta dos pés na manhã seguinte, esperando que Andre não acordasse e a questionasse. Ela sabia que ele pensaria que ela era louca por ficar com Nathan vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana. Depois que ela desenvolveu um apego por alguém, era difícil deixá-lo fora de sua vista facilmente. E o menino só podia contar com os amigos hoje em dia porque ele não se dava muito bem com os pais, então ela meio que sentiu que precisava.

Quando ela sai da sala, uma luz se acende de repente, fazendo com que ela feche os olhos com força e pare de andar. Movendo seu corpo em sua direção, ela vê Andre sentado confortavelmente em seu sofá de dois lugares, o homem obviamente havia adormecido lá, o que fez com que a culpa subisse à superfície.

"Por mais que eu queira repreender você agora por não ter vindo me ver para que eu pudesse ver como você estava, estou feliz que você e os meninos estejam bem." Andre não tinha raiva na voz, apenas cansaço.

Lola sorriu levemente, sentando-se no sofá e jogando as roupas sujas no chão. "Obrigado. Vendo Nathan bater e quase morrer, eu não pude sair do lado dele. Então, desculpe por preocupar você, mas eu estava com muito medo de voltar para casa até que ele fosse liberado."

"Eu sei. E eu entendo, mana, não culpo você por se importar tanto. É uma das suas melhores características, eu só queria que fosse você me ligando para dizer que está bem, em vez da sua amiga."

Lola riu, com covinhas à mostra enquanto visualizava Brooke parada com as mãos nos quadris, mandando no irmão. "Ok, vou começar a verificar mais. Eu prometo."

"Bom. Eu tenho um dia de folga, você quer fazer alguma coisa?" Andre parecia esperançoso, o que fez com que seu coração se partisse.

"Na verdade, eu ia verificar Nathan antes de irmos para Tric para uma noite de cinema mais tarde." Ela observou quando o rosto dele caiu com suas palavras. "Mas, você poderia simplesmente nos encontrar lá?"

Ele assentiu. "Sim. Eu farei isso. Mas você vai ficar com o carro, então como vou chegar lá?"

"Ah, certo. Vou buscá-lo."

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Lola abre as portas do apartamento de Nathan, sem nem se importar em bater quando entra e o vê com um pé só, esperando dentro da cozinha, com um telefone no ouvido. Com os olhos arregalados, ela joga a bolsa no sofá dele e vai agarrar o corpo dele quando ele quase cai no chão. O corpo dele era muito mais pesado do que ela esperava, mas com toda a sua força, ela o levantou lentamente, tentando não bater na perna machucada.

Ela o sentou na cadeira da cozinha. "Você deseja morrer ou algo assim? Você precisa ter mais cuidado, Nate." Ela notou seu corpo tenso. "O que há de errado, você está ferido?"

"Não não." Ele balançou a cabeça, seus olhos azuis encontrando os castanhos dela. "É só que você nunca me chamou assim antes." Só no meu sonho, ele quase disse em voz alta.

Lola riu. "Me desculpe, você não gostou, porque eu posso-"

Ele a interrompeu agarrando sua mão. "Eu amo isso." Um sorriso surgiu em seu rosto com o suspiro que saiu de seus lábios.

Alguém abre a porta de repente, os dois olham rapidamente para ver quem era. Dan, porra, Scott. "Ah, o que temos aqui?" Ele meditou, observando os dois se separarem. "Já deixou Haley, filho? Estou muito orgulhoso de você! Ela é definitivamente mais bonita."

Lola foi criticar o homem por rebaixar outra mulher, mas Nathan agarrou a coxa dela debaixo da mesa, onde seu pai não podia ver, tentando dizer a ela que ele conseguia. "O que você quer, pai?"

Dilemma (Nathan Scott) Onde histórias criam vida. Descubra agora