Dilemma (Nathan Scott)

08. pink stained wall

"Quem é você?" Haley James falou a pergunta que estava em sua mente, olhando entre o marido e a garota, percebendo o quão protetor ele parecia.

Lola olhou para Nathan antes de seu olhar pousar na loira. "A stripper que ele contratou." Ela sorriu, vendo a boca aberta  da garota. "Eu estou brincando."

"Não que isso seja da sua conta, mas esta é minha nova amiga, Lola. Aquela de quem eu estava falando? Como ela está sempre lá para mim." Nathan encolheu os ombros, sem se importar se suas palavras machucassem. "O que você está fazendo aqui?"

Haley usa sua melhor voz inocente, ignorando Lola completamente. "Eu quero voltar para casa, Nathan." Ela segurou a jaqueta nas mãos, implorando para que o garoto de olhos castanhos a deixasse entrar.

Olhando nos olhos dela, Nathan percebeu que passou a gostar mais dos de Lola, a cor distinta era diferente da de Haley e ele gostou disso. Ele zombou, prestes a dizer algo, quando Deb interrompeu repentinamente a conversa dos adolescentes.

"Gente, temos que ir!" Deb agarrou Nathan e Lola, arrastando-os escada abaixo em direção ao carro. "É o seu pai, temos que ir agora." Ela se virou para a esposa de Nathan. "Haley, venha conosco."

Lola olhou para Nathan, implorando para que ele a deixasse sentar no banco da frente. Com um pequeno sorriso, ele balança a cabeça e corre para o passageiro, fazendo Lola revirar os olhos e entrar no banco de trás com Haley.

Ela honestamente não queria falar com a garota, mas ela sempre foi conhecida por sua gentileza. "É um prazer finalmente conhecer você."

Haley olhou para ela enquanto Deb saía correndo da garagem, zombando. "Você também."

Bem, Lola não ia tentar mais. Demorou alguns minutos para chegar ao destino que a mulher mais velha os levava e eles saíram correndo do veículo.

A concessionária de Dan estava em chamas, o laranja enchendo seus olhos enquanto crepitava na noite. Os bombeiros atiraram contra o prédio, tentando apagar as chamas e a ambulância estava a poucos metros de distância, empurrando para dentro de suas portas.

No momento de medo de Nathan, ele sentiu mãos diferentes deslizarem para dentro de seu lado direito e esquerdo. Olhando para baixo, ele percebeu que Lola agarrou seu lado direito e Haley segurou firmemente o esquerdo. E naquele momento ele decidiu abraçar as costas de Lola.

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Três meses. Faz quanto tempo que Lola não vê ninguém além de seu irmão, Peyton e Lucas. Ela não se sentia sozinha com seus dois companheiros loiros, mas ela meio que se sentia como se estivesse na terceira roda todas as vezes que todos eles saíam. A garota de cabelos negros manteve contato com Nathan, mas os dois nunca conversaram sobre o que quase aconteceu. Ela queria falar com ele pessoalmente, em vez de por telefone ou cartas. Ela sabia o que queria dizer, que ele estava chateado ao falar sobre Haley, e isso o irritou. O que ele quase fez foi devido às suas emoções intensas.

Antes de partir, porém, ele fez Haley assinar os papéis do divórcio e Deb os levou ao tribunal por ele, a anulação aconteceu por causa disso. Ele decidiu que, já que ela apareceu, tentando alegar que de repente sentia falta dele, depois de meses sem se importar, era hora. Lola tentou dissuadi-lo, mas ele respondeu, dizendo que já havia começado a seguir em frente lentamente.

Batendo na porta do antigo apartamento de Nathan, que agora era de Brooke, Lola entra e corre em direção à morena, jogando os braços em volta dela. "B. Davis! Senti sua falta!"

Brooke gritou em seu ouvido esquerdo. "L. Hernandez! Senti muito mais sua falta!" Ela se afastou, sorrindo amplamente. "Ok, o que você acha de mim neste apartamento? Definitivamente será mais elegante do que  como o Nathan tinha antes de partir."

Lola olhou para Peyton antes de rir. "Tenho certeza de que ficará ótimo. Deixe-me adivinhar, será Peyton quem fará a pintura."

"Duh! Brooke nunca consegue fazer nada sozinha." Peyton ergueu uma sobrancelha em tom de brincadeira.

A garota Davis deu um tapa no braço de Peyton. "Ei! Eu faço as coisas sozinha!"

Assim que essas palavras saem de seus lábios, Mouth entra com uma tonelada de caixas nas mãos, quase caindo e derrubando-as.

As duas garotas riem de Brooke antes de irem ajudar o garoto que parecia estar com muita dor. Ele soltou um longo suspiro. "Obrigado meninas." Ele levou a caixa que tinha para o fundo, onde ficava a sala principal.

Lola a colocou no sofá, Peyton a seguiu. Brooke continuou olhando para a grande mancha rosa no meio da sala. "Precisamos encobrir a horrível mancha de tinta rosa de Nathan."

"Não sei." Peyton estava com os braços cruzados contra o peito e as três olhavam para a parede. "Eu digo para ficarmos com ela."

Lola encolheu os ombros. "Eu também. Não é feio e simboliza a arte de uma forma estranha e confusa."

"Não podemos deixar isso. Haley estará aqui de vez em quando. Ela não pode ficar olhando para isso."

Peyton olhou para ela. "Por que não? É culpa dela isso estar aí."

"Você e Haley estão brigando?" Brooke perguntou enquanto Lola apenas ficava parada ouvindo.

A loira encolheu os ombros. "Isso depende de qual Haley estamos falando. Haley Scott, a garota legal que interpretou Tric ou Haley James, a não tão esposa legal que  saiu da cidade, nunca ligando. Porque ela... eu tem um problema com ela."

Foi quando Lola percebeu que Nathan não era o único com o coração partido pela partida de Haley. Isso também incomodava seus amigos mais próximos e se ela estivesse nessa situação, provavelmente também ficaria brava.

"Você já pensou que talvez isso tenha sido demais para ela? Tipo, deixando toda a coisa de Chris fora disso, talvez ela só tenha ficado com medo de precisar demais de alguém."

Peyton apenas zombou da pergunta de Brooke. "Precisando tanto deles que ela os abandonou? Meu principal problema com isso são as pessoas que saem da vida de outras pessoas, desaparecem e depois voltam e esperam ser perdoadas instantaneamente."

Lola concordou totalmente com ela. Se você realmente ama alguém, você não teria ido embora em primeiro lugar. E você definitivamente não teria beijado outro homem.