𝑺𝒍𝒊𝒑𝒑𝒊𝒏𝒈 𝑻𝒉𝒓𝒐𝒖𝒈𝒉 𝑴𝒚 𝑭𝒊𝒏𝒈𝒆𝒓𝒔

𝑺𝒍𝒊𝒑𝒑𝒊𝒏𝒈 𝑻𝒉𝒓𝒐𝒖𝒈𝒉 𝑴𝒚 𝑭𝒊𝒏𝒈𝒆𝒓𝒔 ᶜᵒⁿʳᵃᵈ

Com a mochila da escola na mão
Ela sai de casa de manhã cedo
Acenando adeus com um sorriso distraído
Eu a vejo partir
Com uma onda daquela tristeza bem conhecida
E eu tenho que me sentar um pouco

Belly, ainda vestida com seu robe, observava atenciosamente em seu colo sua velha caixinha de música a qual tinha ganhado de Susannah em quando Tinha 5 anos, enquanto o item tocava suavemente a melodia de Slipping Through My Fingers do ABBA, naquele momento, enquanto aquele som suave de piano soava pelo quarto da casa de praia, ela estava tendo lembranças de sua infância naquela casa que carregava muitas memórias

Flashback ᵒⁿ

Eu não vou, eu tenho medo. Dizia Belly de 6 anos em relação a piscina da casa

-Vai Belly, você consegue. Afirmava Jeremiah

-Não mesmo, eu não consigo. Teimava Belly

-O que tá rolando por aqui? Perguntou Susannah para a menor

-A Belly não quer entrar na piscina porque ela é medrosa. Explicou Steven

-Fica quieto seu bobão. Belly mostrou a língua para o irmão

-Belly, querida, é claro que você consegue, você é a garotinha mais corajosa que eu conheço. Disse Susannah tentando encorajá-la

-Eu não vou, eu tenho medo

-Você sabia que eu tenho uma solução mágica pra isso?!

-Você tem?!

-Tenho, vou lá buscar.

Alguns minutos depois, Susannah aparece com uma caixinha de música azul royal em suas mãos

-Aqui está. Disse Susannah entregando a caixinha para Belly

-Para mim?

-Sim, essa é a caixinha de música mágica, toda vez que você sentir medo você deve abrir ela e escutar a melodia que sai dela, ela vai te dar forças.

Belly olhou encantada para Susannah.

-Obrigada Susannah. Belly disse dando um grande abraço na mais velha

Flashback ᵒᶠᶠ

O sentimento de que eu a estou perdendo para sempre
E sem realmente entrar em seu mundo
Fico feliz quando eu posso compartilhar das suas risadas
Essa menininha engraçada
Escorregando pelos meus dedos o tempo todo
Eu tento guardar cada minuto
O sentimento neles
Escorregando pelos meus dedos o tempo todo

Uma leve batida na porta do quarto é escutada tirando Belly de seus pensamentos

-Belly, posso entrar??  Perguntou Laurel entrando no quarto

-Claro

-Ah, meu deus, nem acredito que minha bebezinha vai se casar.  Laurel a abraçou

-Nem eu estou acreditando

-Querida quero que me escute.  Laurel direcionou Belly para que sentasse na cama.

-Pode falar

-Não importa o que aconteca, mesmo que você não irá mais morar comigo, você pode contar comigo pra tudo, absolutamente tudo.

-Ah, mãe obrigada.  Belly levantou de onde estava sentada e deu um grande abraço em sua mãe.

-Eu sou sua mãe, estou aqui para tudo.