12- Love heals

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— O arco tem 192 metros de altura e 192 de largura, tudo bem calculado

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— O arco tem 192 metros de altura e 192 de largura, tudo bem calculado. Ele não tem suporte interno, cada lado tá perfeitamente equilibrado contra o outro. O arco é segurado pela simetria, segurado pela matemática. - Annabeth explicou enquanto o sexteto entrava na recepção do Arco de St. Louis. — E é a prova de terremoto, pro Poseidon não destruir. - ela finalizou com um sorrisinho.

— Legal. - Percy falou sarcasticamente.

— Bem loco. - Audrey brincou, usando sarcasmo assim como o seu primo.

— É assim que se mostra o amor pra Atena, um monumento perfeito. - Annie finalizou.

— É um monumento pra outras coisas também. - Grover observou.

O lugar parecia um museu, com várias obras expostas. Obras do tipo que não se aprecia, se aprende. Obras que o sátiro odiava. Obras da humanidade contra a natureza.

O lugar obtinha algumas informações sobre animais e caças, pinturas sobre o assunto e uma exposição bem peculiar de armas e esculturas que também representavam a caça. Um horror.

— Você tá vendo o que os humanos querem que esse lugar seja, eu tô falando o que esse lugar realmente é. - Annie explicou, ganhando um sorriso orgulhoso de Audrey que, assim como o restante do grupo, observava o local enquanto escutava a conversa.

— Tanto faz. A gente tá seguro aqui, né? - o sátiro perguntou.

— Nem um monstro pode entrar. Nem mesmo a Echidna. Estamos seguros. - A garota disse, o orgulho estava presente em sua voz.

— Ótimo! Tá bom, já que o nosso trem... explodiu, eu vou ver se arranjo outras passagens pra gente. Não dá pra ficar aqui pra sempre. - Grover disse claramente irritado e desconfortável com o local. Ele olhou para uma pintura específica onde dois caras montados em cavalos matavam um búfalo. — A gente já é a presa, não precisa ser indefeso também. - Com isso, o sátiro se retirou.

— Emy. - Audrey a chamou e apontou com a cabeça para a direção que o amigo fora, em um pedido silenciosa para a loira ajudá-lo. Ela acenou e foi atrás dele.

— Ele não gosta quando as pessoas mexem com animais. - Percy explicou, porém isso já tinha ficado bem claro.

— É... eu sei. Eu não devia ter falado assim. É que... - a garota respirou fundo. — Eu sei.

Audrey olhou para Clarisse que estava um pouco afastada, observando as esculturas. Ela estava em uma luta interna se esse era o momento certo para falar com ela ou não, tanto que as vozes de Percy e Annabeth ficaram inaudíveis.

Mas, de repente, sua visão também ficou embaçada, e ela nem notou quando Clarisse se aproximou do grupo novamente.

— Audrey? - a morena chamou a garota, que não ouviu muito bem.

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