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De repente, a sala do consultório estava em silêncio.

"Senhores, nós precisamos conversar."

Assim que tais palavras foram proferidas pelo doutor, um silêncio tenso pairou sobre o ambiente. O corpo de Harry subitamente paralisou-se, refletindo o que foi dito, e Louis não estava diferente. Milhares de pensamentos invadiram suas mentes, deixando ambos aflitos. Em meio a esse clima tenso, Henri choramingou, e Styles, instintivamente, alcanço a mão do filhotinho, buscando transmitir conforto.

Louis quebrou o silêncio.

— Conversar sobre o quê, exatamente?

O médico, cujo os olhos escuros agora irradiavam seriedade, deslocou rapidamente suas orbes pelo semblante dos gêmeos, examinando minuciosamente ambos, antes de finalmente fixar seu olhar em Tomlinson. Ele limpou a garganta com discrição.

— Discutiremos esse assunto em breve. Antes disso, é preciso que os filhotes passem por alguns exames.

O ômega interior de Harry sentiu-se impaciente quanto a espera por um diagnóstico, no entanto, compreendendo a importância dos exames, Styles assentiu com convicção.

— Tudo bem. Vamos, pulguinhas?

Depois de Harry e Louis se dedicarem a acalmar os gêmeos, visivelmente nervosos, os quatro encaminharam-se para uma sala reservada junto ao médico. Contrariando a expectativa de Harry, que temia certa relutância, surpreendentemente os gêmeos mantiveram um comportamento impecável. Sem reclamações, eles observaram calmamente enquanto o doutor realizava suas verificações. O ômega suspeitava que a tranquilidade deles se devia à presença reconfortante de Louis, percebendo como os filhotes estavam determinados a impressioná-lo.

Ele despertou de seu transe ao sentir um corpo caloroso próximo a suas costas, a mão repousando com suavidade sobre a sua.

— Não se preocupe tanto. Tudo está sob controle, certo? Eles estão bem. — Louis sussurrou baixinho em seu ouvido, suas palavras envolventes criando um momento de conforto íntimo.

Styles, que tinha os olhos presos a imagem de Dr. James presenteando Henri e Matteo com pirulitos, desviou o olhar por um momento, notando a mão de Louis entrelaçada à sua com firmeza, os dedos magros acariciando sua pele suavemente. Um sorriso discreto adornou os lábios cheios.

— Sim, acho que sim. — pronunciou, dando um passo para trás na tentativa sutil de sentir o calor corporal do alfa, mas antes que pudesse fazê-lo, Louis o puxou suavemente para mais perto, depositando o queixo em seu ombro.

— Eu prometo, corazón. — afirmou, selando o compromisso com um selar casto no ombro do ômega.

Minutos mais tarde, após uma série de exames, os cinco retornaram ao consultório inicial. Enquanto o médico procurava por algo no armário, Harry acomodou Henri em seu colo e Louis fez o mesmo com Matteo.

— Meus meninos, estou tão orgulhoso de vocês! — exclamou, sorrindo para os pequenos, que retribuíram o sorriso com entusiasmo, contentes por terem deixado a mamãe alegre.

— 'Brigado, mamãe. — agradeceram em uníssono, tímidos.

— Os garotinhos mais corajosos que eu conheço, hm? — Louis acrescentou, notando o sangue se concentrar nas bochechas alheias, tingindo-as de carmesim, os ombrinhos encolhidos dm consequência da atenção adquirida.

Antes que os filhotes pudessem formular qualquer frase, com uma expressão serena, o médico retornou para sua cadeira posicionada do outro lado da mesa. Com um papel em mãos, ele exalou um suspiro, depositando o documento sobre a superfície de vidro antes de direcionar seu olhar sério na direção deles, criando uma breve áurea tensa no ambiente.

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