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Harry estava surtando.

Ao voltar do banheiro e deparar-se com sua mesa, Harry rapidamente percebeu a ausência de seus pequenos, o que lhe desencadeou uma preocupação instantânea. O ômega dirigiu-se apreensivamente ao local, observando que seus pertences estavam intactos, mas os assentos destinados às crianças estavam desocupados. Com o coração acelerado, ele vasculhou o restaurante com olhos ansiosos, procurando ansiosamente por seus filhotes.

E, de repente, uma visão intrigante capturou a atenção de Harry. Lá estavam seus filhotes, de pé em um canto decorado do restaurante, envolvidos em uma animada conversa com um homem desconhecido. Surpreendentemente, ambos seguravam delicadas rosas vermelhas, seus rostos iluminados por sorrisos radiantes. Harry apressou o passo, misturando a preocupação com uma ponta de curiosidade, enquanto se perguntava mentalmente sobre o que os pequenos teriam aprontado desta vez.

— Eu posso saber o que vocês estão fazendo aqui? — indagou o ômega ao se aproximar dos rapazes, estreitando os olhos em desconfiança enquanto buscava uma explicação.

— Mamãe, temos flores pra você! Olhe! — Henri disse, virando-se para ele, um sorriso tímido iluminando seu rosto enquanto estendia a rosa que prontamente fora pega por Harry. — Desculpe por ter molhado você, mamãe. Foi sem querer.

— Sim, mamãe. Louis nos ajudou a comprar! — Expressou Matteo, radiante, enquanto também entregava sua rosa a Harry. Sua empolgação era tão contagiante quanto a fragrância da flor.

Quando o cacheado ergueu o olhar em direção ao tal Louis, uma sensação de euforia que parecia dançar alegremente dentro de seu peito tomou conta de seu corpo. Cada centímetro da sua pele arrepiou-se, respondendo à eletricidade que percorria seu ser conforme seus olhos fixaram-se nos do alfa diante de si.

À medida que Harry se entregava à profundidade daquele olhar, percebia-se cada vez mais aprisionado na imensidão dos olhos azuis, como se estivesse sendo irresistivelmente atraído para um oceano misterioso e profundo. Deus, aquele alfa era o homem mais bonito que ele já tinha visto, com traços perfeitamente esculpidos que o transformavam em uma obra de arte viva, deixando Harry completamente atordoado.

Entretanto, o alfa não estava diferente; uma corrente elétrica percorreu sua espinha enquanto ele se via completamente hipnotizado pela presença do ômega à sua frente. Quando os olhos verdes do cacheado conectaram-se aos seus, o alfa não teve outra reação a não ser engolir em seco o acúmulo de saliva que inundou sua boca, caso contrário, babaria ali mesmo pela mamãe dos filhotes. Sua respiração engatou, as palavras se prenderam na garganta e ele se viu perdido nos olhos esmeraldas que o encaravam aparentemente com a mesma intensidade.

O ômega era lindo, seu cabelo cacheado caía sobre seus ombros enquanto as mechas de cima estavam sendo domadas por um óculos escuro preso em sua cabeça. Ele vestia uma calça de alfaiataria na cor bege, e uma regata branca abraçava seu tronco curvilíneo. Por cima da blusa, o ômega usava uma camisa de botões aberta, deixando visível o colar de cruz em seu pescoço branquinho, que não possuía uma marca. Assim que o alfa inalou o aroma que provinha do de olhos verdes, ficou ainda mais encantado, se é que isso era possível. O cheiro de morangos envolvia o ômega como um abraço suave da natureza, com notas de doçura e frescor que dançavam no ar, despertando memórias de campos floridos e dias ensolarados. Simplesmente divino. Apaixonante.

Perfecto, pensou Louis.

— Olá, sou Louis Tomlinson. — Disse o alfa quando percebeu que estava encarando o ômega há tempo demais, estendendo uma das mãos em direção ao mesmo no intuito de senti-lo, tal ato fez com que uma corrente de energia tomasse conta de seus corpos, causando arrepios em ambos. Isso fez com um sutil sorriso nascesse nos lábios carnudos de Styles.

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