Rainha Pirata Alpha Luffy x leitor ômega

Capítulo 2

⚠️Spoilers para quem ainda está no arco Thriller Bark e/ou ainda não chegou ao arco Return to Sabaody ⚠️

(logo após o início do salto de tempo)

'Garp-san, por favor, acalme-se!' Koby pergunta. 'Acalmar?!?!? Aquele Sengoku deve estar tirando sarro da minha cara!' Koby se encolhe enquanto Garp anda furiosamente por todo o escritório, continuando seu monólogo 'Um ômega? Eles realmente querem me dar um ômega? Tenho quase 80 anos! Quem espera que eu ganhe um ômega agora?'

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'Garp, o governo decidiu lhe dar um ômega' Garp começa a rir, mas para ao olhar sério de Sengoku 'Isso não é sério, é?' Sengoku suspira 'O governo quer fazer algo sobre a história da sua família' Garp levanta uma sobrancelha 'E a história da minha família?' 'Isso é sério, Garp? Seu filho é Dragon, o revolucionário, e seu neto é Luffy de chapéu de palha. O governo quer que seus altos escalões tenham uma família para mostrar isso, mas em relação à sua, eles sempre tentaram esconder tais relacionamentos. Com o que aconteceu na guerra eles não podem mais tentar esconder, a solução deles é te dar um ômega e mostrar que você está recomeçando. Akainu me pediu para falar com você e nós dois sabemos que isso não é uma escolha Garp. Eles vão mando o ômega logo para você'
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Garp suspira exasperado, ele já tinha um ômega, não precisava nem queria outro. 'Talvez eles se dêem bem' Koby argumenta na tentativa de acalmá-lo. Garp suspira novamente. 'Por que eles não decidiram dar um ômega ao pobre garoto?

S/n tenta conter as lágrimas e acalmar a respiração, em sua situação atual ela não sabia se devia ou não agradecer. Por um lado ela havia saído daquele nojento depósito de ômegas, por outro estava no cio, algemada e indefesa em uma sala na qual a qualquer momento entraria o alfa ao qual ela estava designada, forçando-a a acasalar com ela e marcando-a. dela. Ok, a situação atual dela era definitivamente pior.

Mas se esse alfa idiota pensava que ela iria se entregar a ele só porque estava no cio, ele estava muito enganado. S/n passou anos no armazenamento de ômegas do governo, mas ao contrário da maioria dos ômegas de lá, ela nunca desistiu. Nem mesmo agora, ela não deixaria algum alfa idiota reivindicá-la como sua, ela pertencia a seu companheiro e somente a ele.

Respirando fundo, ela tenta traçar um plano. O alfa provavelmente seria muito cheio de si como todo mundo, ele tiraria as algemas achando ridículo um ômega algemado como se fosse perigoso, seria aí que ela teria sua chance. Ela era surpreendentemente muito mais forte do que você esperaria de um ômega, até mesmo de uma fera, e ela sabia que a força estava ficando cada vez mais forte. Usando as algemas ela poderia algemá-lo e escapar. Foi um plano com muitos “e se”? Era. Mas ela não iria desistir sem lutar. Na verdade, como plano final, ela iria se jogar contra o espelho e usar seus cacos para se cortar, de modo que não fosse mais possível deixar uma marca nela. Para ela isso era preferível a ser marcada por outro.

Surpreendentemente demorou um ano para chegar, ele até pensou que poderiam ter mudado de ideia, mas não. Garp range os dentes enquanto lê a carta que foi deixada em sua mesa, aparentemente seu novo ômega estava esperando por ele em seu quarto e ele teve uma semana de folga, ele conhecia bem seus métodos, ela definitivamente estava no cio. Ele suspira ao entrar no quarto com uma caixa que logo coloca perto da mesinha de cabeceira. Ele observa silenciosamente o ômega em sua cama rosnar para ele. Novamente, isso foi real? Uma fera? Ele já havia encontrado sua companheira, então qual era o sentido de lhe dar uma fera? Ainda mais alguém que obviamente acabou de atingir a maturidade? Ela era o quê? Dezoito anos de idade? Ela poderia ser sua neta! Será que o governo realmente achou que era bom para a sua imagem ter um parceiro tão jovem? Mas, tendo ideia de suas reservas, ela era provavelmente uma das mais velhas.

Garp começa a tirar toalhas e comprimidos da caixa e pode ver a expressão confusa no rosto do ômega. Ele sai e volta com uma das toalhas já úmida, puxando uma cadeira para perto da cama ele se senta e oferece ao ômega um copo de água e alguns comprimidos. Foi surpreendentemente fácil resistir ao seu cheiro no cio, para ser sincero mesmo que isso despertasse um certo instinto protetor ele não sentiu a menor vontade de pular no ômega.