Pov: Rose.
A viagem até a casa do Haejun foi um pouco demorada, eu recebi várias mensagens das meninas, que tentavam entender o motivo de eu de ido junto.
eu respondi, explicando o motivo e elas me perguntaram se existia algum motivo pra minha mãe fazer isso, eu disse que não sabia.
O caminho foi seguindo com pouquíssimas interações, o homem tentava puxar conversa mas apenas recebias respostas curtas por parte dos meus irmãos.
- Eu soube que você tem um jogo importante na segunda, filha.
- Hm.
-Eu fico feliz que tenha encontrado algo que gosta.
Um silêncio se estendeu.
- O jogo será aberto para as famílias?
- Não sei.
- Entendi, veja depois e me avise, darei um jeito de arrumar um tempo pra te assistir.
- Ok.
O silêncio voltou a tomar o carro.
- E você filho? Você tinha me dito que estava com dificuldades de fazer novos amigos, ainda o mesmo?
- Sim, infelizmente.
- Entendi, mas não se preocupe, você é um garoto legal, logo mais terá muitos amigos.
- Tomara.
- Eu nem te perguntei, como vão as coisas com a Yuna? Ela é uma garota incrível, vocês formariam um belo casal.
No momento em que ele citou a Kim, a tensão no carro aumentou.
- Acho que não...
O Park deu um riso sem humor, ele estava no banco da frente então não consegui ver sua expressão, apenas a da minha irmã, que foi de puro choque, ao que ele proferiu as seguintes palavras:
- Ela gosta de outra pessoa.
- Ah, mas isso não é nada. - O homem riu. - Eu já disse que na época que eu conheci sua mãe ela era perdidamente apaixonada por um rapaz lá da escola?
- Já.
- Então, você não pode desistir só por causa disso, você tem que conquistá-la, depois eu te dou umas dicas de como faze-la se apaixonar por você.
Nós chegamos pouco depois disso.
Todo o meu arrependimento bateu de uma vez, com toda força.
Eu encarei a casa nada humilde, nunca havia sequer pisado naquele lugar, mas bem imaginava que as condições de vida do homem estava longe de serem ruins.
- Vamos? Temos um cronograma a seguir, tem aquele parque aquático que fica aqui perto, mas só tinha ingressos pra amanhã, o que é até bom já que hoje está um pouco frio, mas tem um ótimo restaurante em algumas quadras, nós podemos ir almoçar lá.
Eu respirei fundo, sequer conseguia suportar a voz do homem sem me sentir enojada.
Eu nunca senti tanto ódio por algo ou alguém como sentia por ele.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Just hate.
FanficSe tinha uma coisa certa na vida de Park Chaeyoung era que ela odiava Kim Jisoo, a maldita e perfeita filhinha dos melhores amigos de sua mãe, ou seja, além de ter que suportá-la em todo lado daquela porcaria de cidade, na escola, às vezes também ti...