capítulo quatro.

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'🦢 CAMILA FERRAZ ;

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'🦢 CAMILA FERRAZ ;

Santoro deperta já em casa. Eu e Alfred o deixamos em casa e eu estava do seu lado, no sofá do escritório. Ele estava desorientado devido ao pique de estresse e esperei ele retomar aos sentidos. Sentou-se e me olhou.

— Uma dose de Gin, por favor.— ele diz e o próprio se levanta, colocando a bebida em seu copo.— Quando você é famoso e bem ajustado todo mundo quer te prejudicar.
— Bom, pelo menos você tem um pouco de privacidade.— assunto.— O meu esposo está filmando um reality show na nossa casa. Se eu quiser ficar sozinha, vou para o telhado. Lá eles não podem filmar.
— Você vai para o telhado?— ele se aproxima para perto de mim, dando um sorriso.
— Só para trabalhar.— disse.— É estranho?
— Não, é adorável.— ele se senta e me dá ouvidos.
—Quando eu era criança, eu ia para o telhado com o meu pai olhar para as estrelas.— menti, não foi o meu pai quem me influenciou ir para o telhado.— Mas conta aí, Santoro, era chegado ao seu pai?
— Calmo.— percebi que ele desviou uma outra vez depois do silencio de cinco minutos.
— O quê?— fiz uma expressão confusa.— Eu perguntei se você era chegado ao seu pai, você fez um silêncio de cinco minutos e disse "calmo".
— Quer saber? essa conversa é muito boa e eu quero continuar com ela, mas eu continuo pensando no desacato à autoridade. Podemos parar com isso para eu tentar pensar sobre isso.
— Tudo bem, eu vou para casa.— disse, colocando meus pertences na bolsa e dando de ombros.— Obrigada por ter me defendido, nínguém nunca fez isso.
— Não há de quê, latinos se apoiam.— ele responde e eu deixo o cômodo.

Caminhei até o andar de baixo e Alfred abriu a porta para mim, agradecendo pelo apoio. Apenas me despedi e pedi para que ele desse um abraço em Sasha. Entrei no meu carro e dirigi antes até um restaurante para comer um lanche da tarde. Pedi um sanduíche com um capuccino e sentei em uma mesa para comer. Depois de digerir, fui para casa e vi muitas cameras. Sentia um grande desconforto com aquela exposição desnecessária, mas mesmo assim deixei um selar nos labios de Dicaprio. Ele tinha alguns convidados; Abel e Stanford, o seu primo distante.

—Oi, pessoal.— os cumprimentei.— Meu amor, ficarei um pouco lá em cima até o episódio acabar.— Sussurei no ouvido de Leo e subi as escadas, indo para o quarto.

Abri a janela do quarto e fiquei no telhado. Ascendi um cigarro e comecei a tragar, encarando as estrelas e lembrando da minha irmã, com felicidade. Alguns mintos depois, noto uma voz me chamr e olho para trás, observando Santoro. Estranhei, mas o chamei para perto.

— Dicaprio me disse que estaria aqui. Peguei o seu endereço com o Fred.
— Melhor?— pergunto.
— Acho que sim. Olha, acho que quero falar.— ele diz
— E eu quero ouvir a verdade, se quiser me contar.
— Como assim?
— "Sr. Infância Normal"? "Sr. pai calmo"? Olha, eu posso escrever o padrão vazio de celebridades sem conteúdo, mas eu pensei que você quisesse mais.
— Eu quero.— ele diz.
— Então você tem que se abrir e contar toda a verdade.
— Acha que eu não posso me abrir?— me indagou.
— Não sei. Você ainda não se abriu.
— Tudo bem.— ele suspira. — A partir de agora, só a verdade, com defeitos e tudo mais. Você não vai me fazer parecer um imbecil, vai?
— Não sei. Você é um imbecil?

Nos encaramos por segundos em silêncio, até que Rodrigo decide falar.

— A verdade. Aqui vamos nós. Quer saber sobre os meus pais? Eles bebiam, muito. Meu pai era um romancista fracassado, mas não era tão horrível. Minha mãe era herdeira da fortuna de uma empresa que era do meu avô e meu pai se ressentia por isso. Ele me fazia chorar com aquela música "Drink Before the War", eu detesto essa música.

Eu anotei tudo que ele me falava no bloco de notas do meu celular, de forma atenta. Sua voz cabisbaixa era notável.

— Ele traia a minha mãe e eu nunca pude falar para ela, porque sentia que ele era uma boa pessoa. Ele sempre ficava nervoso quando eu o contrariava, acabava quebrando qualquer objeto. Morreu de infarto fulminante.Como eu disse, ele era totalmente normal.— ele brinca com a situação.
— Bom, é o bastante.
— Mesmo?
— Sim, é claro que é. Agora me fala sobre a sua mãe.
— Amélia era uma mulher egocêntrica. Ela era muito centrada em si e adorava se sobressair em qualquer situação. Todos os dias ela brigava com o meu pai e, bom, ela fuma bastante.— ele cita.— Nunca tive uma boa relação com ela, não nos falamos muito hoje. Eu envio dinheiro para ela, mas só nos vemos em ocasiões muito específicas.
— Entendido.— digitei.— Mas por que não se veem?
— Minha mãe é uma pessoa ruim. Com dezesseis anos eu lembro que ela me viu ascendendo um cigarro, que peguei por curiosidade. Lembro que não tinha gostado, mas ela me obrigou à tragar e toda vez que eu chorava ela me queimava com bitucas.
— Nossa...
— Cruel, não é?— ele diz.— Ela não era uma boa mãe.
— Mas você não tem culpa das negligências que sofria.

Ficamos alguns minutos em silêncio e aproveitei para ler o que havia digitado. Ouço a voz do maior depois da calmaria e o olho.

— Me sinto ouvido falando com você. Nisso você e a sua irmã são parecidas.
— É o meu trabalho, Digo.— brinquei, o chamando pelo apelido de infância.
— Me achou um imbecil contando isso.
— Você é uma boa pessoa.— o garanti.
— Era exatamente isso que eu queria ouvir, obrigado.

CAPÍTULOS DE UM LIVRO- Rodrigo Santoro.Onde histórias criam vida. Descubra agora