1° dia no trabalho. - Prólogo.

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Galerinha, vamos lá... Eu gosto da escrita onde eu dou espaço pra comentários, tipo no final de uma estrofe perguntar algo... Eu imploro, minhas histórias não são muito virais, então assim, se puder lembrar de votar e comentar... Obrigada, já ajuda.
Era só isso mesmo, beijinhos, espero que gostem...

POV_ DIEGO

Saio do meu apartamento novo no Rio de Janeiro em direção ao Projac, peço o Uber — Já meio impaciente, — meu primeiro dia e eu já tava atrasado, pelo menos não íamos gravar ainda...

Depois daquela ligação no ano passado pra participar, eu tava louco de ansiedade pra conhecer o elenco pessoalmente, até agora eu não sabia de muita coisa. Só que eu faria um personagem que seria garçom do bar/bordel da Cândida, personagem de Suzana Vieira, eu ia atuar com a Suzana Vieira!

Minha ficha ainda não caiu, talvez caia quando eu vê-la. Até lá? Esquece. Bom, meu primeiro trabalho realmente grande, eu era coadjuvante... Mas quem se importa quando se trata de uma novela das nove?!

Acordei do meu transe assim que o motorista parou o carro em frente aquela sede gigante. Eu não tava sonhando...

— Respira fundo, Diego... — Falo baixo pra mim mesmo, enquanto mexia na minha carteira. Paguei o motorista e então saí do carro, o frio na minha barriga já se encontrava quase insuportável, mas eu engoli seco e andei tentando não tropeçar.

Eu provavelmente tava andando muito estranho agora, mas não importava, não agora. Respirei fundo ao ver que tava perdido. Que maravilha.

— Oi... — Ouço uma voz meio rouca atrás de mim, estranhamente meu corpo se arrepia imediatamente e eu me viro pra pessoa, e que pessoa... Um moreno de 1,80... 1,81 talvez, entro em um pequeno transe olhando para aquela boca. — É... Boa tarde, eu tô meio perdido. — Ele coçou a cabeça revelando um sorriso lindo por baixo daquela armadura de homem forte, bem... Bem forte, que músculos são esses?

Concentração Diego! Balanço a cabeça e tento não encarar muito. — Eu também estou perdido. Estamos no mesmo barco. — Esqueci que tava de óculos escuros, podia encarar o quanto eu quisesse!



POV_ AMAURY



Quis rir quando ele se assustou ao ouvir alguém nos chamando. Sei que ele estava de óculos escuros, mas podia jurar que vi ele olhando fixamente pros meus lábios.

Parando pra prestar atenção, calma aí... Quem nos chamou foi o Tony Ramos?! Ok, eu vou precisar de uma semana de terapia no mínimo pra isso, meu rei e querido homem no qual eu me inspirei, tava me chamando... É, talvez eu estivesse sonhando.

Nós entramos e conversamos com os outros atores, tentei não gaguejar enquanto falava com a Glória Pires, foi difícil, mas eu consegui. Conversando com os diretores um pouco depois, eu percebi que meu personagem ia ser cômico... Isso se durasse, um capanga que mata o marido da principal não tem como durar...

Vi que um tal garçom ia dar em cima de mim, ri com a idéia... A maneira que descreveram o personagem, parecia aquele pequeno ser humano que eu encontrei lá fora. Não era ele, era?

Vejo a Thati conversando com algumas pessoas, e vou até ela. Era minha amiga de um tempinho, e estava na novela, amém! Se bem que ela não tinha me contado que ia participar. Que audaciosa.

No laço do destino 🪡Onde histórias criam vida. Descubra agora