A Lua. - Capítulo 3.

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Galera, sinto em informar... MAS HOJE ESSE CAP PEGA FOGO.


POV_ DIEGO


Já percebi que me ferrei, ai minha santa Anitta, me ajuda. Mais um longo tempo se passou, eu e ele estávamos mais próximos... Festas do pijama já eram mais frequentes, e nunca falávamos sobre depois.

Agir como se nada tivesse acontecido, ah... Aquilo me machucava, e o pior é que a culpa é minha, eu dei essa idéia inútil... Não que eu esteja apaixonado, mas eu preciso conversar sobre isso com ele, antes que eu exploda.

— Boo! — Dou um grito feminino, me assustando quando alguém segura minha cintura por trás, fazendo esse som. — Que isso, pequetito? Tá com medo de que?

— De você, Amaury. Porra, tem medo de morrer não? — Dou um tapa nele me virando. — Eu podia ter te dado uma cotovelada.

— Diego, você não machuca nem mosca, dirá eu. Seu grande amor. — Ele fez uma voz besta, como sempre. — Já leu o roteiro de hoje? A gente vai se beijar!

— Eu li, tipo a dama e o vagabundo... Achei fofo até. Você obviamente é o vagabundo...

— Claro, meu amor. Você é a minha dama. — Ele pega minha mão, a beijando. E depois fazendo gracinha, a lambendo.

— Vai se fuder, olha... Tá anoitecendo, e hoje a gente atua com a Eliane Jardine, então se comporta!

— Eu? Sou muito tranquilo. — Ele diz em uma voz de falsete. — Mas sabe como eu posso não me comportar? Se eu não comer... Tô morrendo de fome. Será que se a gente pedir, eles adiantam nossa cena?

— Calma monstrinho, vou ver com o Herzog se eles podem liberar alguma coisa pra gente comer. — Rio saindo de perto dele. — Felipe, meu amorzinho...

— Nem vem, Di. Você já me extorquiu semana passada, aliás eu quero meus R$34,87, ok?

— Não, não é dinheiro... Besta, aliás isso foi pro meu Uber! Achei que era meu amigo. — Faço uma carinha triste.

— Não vem com essa não, desembucha.

— Tem como você liberar aquela marmita não? — Faço cara de cãozinho abandonado, pedindo comida... E eu tava pedindo comida. — Ein? Cê sabe que eu te amo, né?

— Sorte sua que eu já previ isso, tem duas... Pede uma pra Giselle, ela libera pra vocês. Mas a outra nem toquem! É da cena.

— Valeu! Te amo. — Dou um beijo na bochecha dele e saiu saltitando até a Giselle, uma das diretoras, além do Herzog, mas hoje ela tava ali de coordenadora de coisas na cena.

Depois de pegar a marmita, e entrar no carro, comemos e gravo um story, falando a situação... Não sobre a cena, óbvio, mas o quanto estávamos com fome e não podíamos esperar. Gravamos a cena, e que cena! Beijei ele de novo, pude sentir meu corpo esquentar com esse contato com ele.

Ok, depois das gravações ele já começa.

— Diego, tava aqui pensando... A Thati chamou a gente pra sair, você vai né? — Eu concordo com a cabeça, e ele continua: — É, então... Quer ir lá pra casa depois? A gente deve comer, e eu quero pêssego pra sobremesa. — Resolvi olhar nos olhos dele, péssima idéia. Ele me olhava sedento.

No laço do destino 🪡Onde histórias criam vida. Descubra agora