Opa galerinha, bão? Talvez hoje tenha gatilho (homofobia)... Vou avisar quando começar.
POV_ DIEGO
Aquele dia do restaurante foi simplesmente incrível! Ah não ser por um detalhe... Depois de um maravilhoso boquete, nós saímos como se nada tivesse acontecido, depois de nos limparmos, é claro.
Ah, o jantar estava uma maravilha, até eu olhar pra fora do restaurante. Fiquei estático, engoli seco com meu olhar vidrado em um único ser humano do lado de fora. Não... Impossível...
— Di? — O Bruno, que também foi com a gente, me cutucou preocupado. — Ei, responde! O que houve?
— O... Ele... — Ainda completamente parado, senti minha respiração falhar. Meus olhos ardiam e se enchiam de água.
— Diego?! — Dessa vez foi o Amaury, saindo de sua cadeira e se agachando ao meu lado, pegando em minha mão e virando meu rosto pra ele. — O que houve, pequetito? — Senti sua voz preocupada me tirar do transe.
— Meu... Meu ex. — Solto um peso enorme dos meus ombros. — Ele... Ele tá ali fora.
— Ah, eu vou lá socar a cara dele! Esse canalha. — O Bruno disse, levantando e indo em direção a porta.
— Bru! Não vale a pena... — A Thati disse, indo atrás dele.
— O que tem ele? Di, você fala normalmente de todos os seus ex, o que esse tem de diferente? — Amaury perguntou preocupado.
— Ué, ele não sabe? — Thati diz chegando, depois de conseguir alcançar o Bruno. — Cê não contou, amigo? — Ela suspirou, eu já sabia o que vinha pela frente... De novo eu ia passar de coitado. Eu não ia presenciar isso. Simplesmente saí correndo, saí do restaurante esbarrando em alguém.
Senti mãos fortes e quase tão brutas quanto a do Amaury me segurando, eu sabia quem era. Levantei o olhar, péssima escolha. Aqueles olhos, aqueles malditos olhos verdes.
— Diego? — Sua voz grave, seu sotaque que uma vez já me enlouqueceu de ternura, hoje me enlouquece de medo.
Flashback on
E lá estava eu, no carnaval do Rio de Janeiro, no auge dos meus 22 anos. Aproveitando minha vida do jeito mais louco possível... Já tinha perdido as contas de quantas bocas eu já tinha beijado.
Hm, mas uma aventura de verdade? Até agora não... Ou será que agora viria? Pensei imediatamente assim que vi uns certos olhos verdes me encarando, enquanto beijava uma menina ruiva, talvez um pouco mais velha que eu... Não sei, chutei.
Ignorei a existência dele, estava com ela e os dois com uma aliança brilhando no dedo. Mas ah, se ele piscasse pra mim, eu iria correndo. Não me orgulho disso, mas vai que ele é como eu e gosta de poli amor?
Voltei a beber com vontade, e dançar ao som da música do momento. Senti uma mão gélida em minha cintura, descoberta já que eu estava sem camisa. Minha roupa não passava de uma saia branca com um arquinho de coelho e glitter, que com certeza demoraria pra sair.
Me virei e vi aqueles olhos de novo. Dessa vez em um tom mais escuro, pela falta de luz do ambiente em que eu me encontrava.
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No laço do destino 🪡
Romance"- É esse o cara que eu vou fazer um par romântico? Ele parece um ursinho que tomou bomba, Tati. - É mana, fazer o que? Ah, para vai... Ele é meu amigo e é super legal, essa imagem de bruto é só do personagem. - Ela riu enquanto eu fazia cara de que...