Um Homem Digno

27 - O matador de dragões

Bright nunca iria se acostumar com o tamanho da empresa e tudo o que acontecia dentro deste edifício. Win havia deixado sua marca na indústria automobilística, tanto criando a linha VachGuard, quanto por suas parcerias com outras empresas para seus carros híbridos, mas isso era só o começo. Além do motor, tecnologia de bateria, e linha de carro, Win também trabalhava com empresas de energia sobre a racionalização de métodos alternativos.
Bright também tinham visto uma grande quantidade de passagem de correspondência através da sala de correspondência do governo e alguns colaboradores de avião. Win estava mais do que disposto a derramar todos os detalhes das parcerias atuais e experimentais, ganhos projetados e desenvolvimento nas diversas áreas de toda a empresa, logo que Bright tinha pedido.
Ele se lembrava de como todo o rosto de Win tinha iluminado com emoção, mas Bright precisava de tempo para processar uma coisa de cada vez ou seu cérebro iria entrar em curto-circuito. E agora, seu foco estava na linha VachGuard.
Win poderia ter metade do mundo em um milhão de outras ofertas, mas esta linha era o bebê Bright do início ao fim sem qualquer outro envolvimento da empresa, parceria de desenvolvimento, ou a entrada até agora.
E não havia nenhuma maneira no inferno que Bright ia deixar isso falhar porque um idiota pomposo estava puxando alguma besteira.
Bright não tinha certeza exatamente no que ele poderia fazer para ajudar, mas ele não saberia a menos que ele mergulhasse nesse abismo. E isso foi exatamente o que ele tinha feito em um momento de fraqueza.
Ele balançou a cabeça e suspirou, chutando-se pela milionésima vez por ter cedido tão facilmente.
Ele não podia ver Win sob tanta tensão e pressão. Se Bright falhasse, então este seria o maior "eu avisei" que ele já disse a Win. Em seguida, ele teria que encontrar alguma maneira de sobreviver ao golpe ao seu espírito. Mas se havia alguma coisa, qualquer coisa, que ele poderia fazer para aliviar o stress que se abatia tanto sobre Win ultimamente, então, caramba, ele tinha que tentar.
Ele apertou o botão para o décimo andar, esperou, e então pressionou novamente quando ele não acendeu.

"Merda." Ele murmurou para si mesmo. Primeiro dia e ele já estava escorregando.

Ele inseriu seu cartão-chave recém programado na ranhura fina acima do painel, em seguida, apertou o botão décimo andar de novo, sorrindo quando o botão finalmente acendeu e o elevador começou a se mover.
Ele já tinha esquecido sobre a segurança segmentada e andares programados em cada cartão-chave. Win lhe tinha dado um cartão de acesso completo, mas ele manteve aquele escondido em sua carteira e se recusou a usá-lo. Se ele estava mantendo seu relacionamento em segredo, não havia nenhuma maneira que ele poderia explicar porque estava empurrando seu carrinho de correio em uma área altamente restrita.
Bright saiu quando as portas do elevador se abriram. Ele caminhou pelo corredor e através do conjunto de portas de vidro. No momento em que ele entrou na sala grande, ele sentiu o peso de três olhares intensos sobre ele.
A sala era alta e tinha um ambiente aberto, quase como um armazém ou um hangar de avião, mas em uma escala menor. Um cara magro estava sentado num banco alto em frente de uma prancha de desenho no lado esquerdo da sala. Uma mulher de cabelos louros estava sentada em um espaço que parecia um estúdio de arte em miniatura com esta configuração da máquina enorme que conduzia em direção ao centro da sala.
A área era limpa, mas tinha passado por algum uso artístico. A mulher de cabelos escuros, aquela que parecia mais negócios de todos eles, estava sentada no lado direito em um espaço que poderia dobrar como o controle da missão com o número de monitores, tablets e impressoras em torno dela.
Bright puxou as mangas e caminhou mais para dentro da sala quando viu Sean sentado em um escritório de vidro para a parte traseira, isolado dos outros, falando no telefone com a porta do escritório fechada. Bright avançou, sutilmente acenando e dando um pequeno sorriso quando ele passou por cada membro do departamento.
Se sentia como a porra de um rato em um laboratório sendo inspecionado e dissecado. Talvez eles estivessem mandando mensagens uns aos outros, fazendo apostas para ver quanto tempo ele iria durar. Ele se preparou conforme ele continuou no seu caminho. Ele tomou a decisão de fazer isso, e ele não era de recuar a partir de um desafio. Independentemente de quão impossível que parecia.
Ele alcançou a porta de Sean e bateu.
Sean rapidamente terminou a sua chamada e desligou o telefone.