POESIA: Entre Sombras e Esperanças

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Através de portas trancadas, em corredores do passado,
Jazem memórias e sonhos, em silêncio, sepultados.
Esquecidos pelo tempo, sob camadas de poeira,
Ecos de uma vida, que ainda brilha, verdadeira.

Em cada canto escondido, uma história por contar,
De risos e lágrimas, de momentos a recordar.
Sonhos outrora vividos, em estantes abandonados,
Esperanças de outrora, em páginas desbotadas.

Mas na quietude da noite, quando o mundo adormece,
Essas memórias despertam, e suavemente, resplandecem.
Em sonhos esquecidos, a chama reacende,
E na escuridão, uma luz tênue, ainda se estende.

Como folhas ao vento, essas recordações dançam,
Revelando segredos, que o coração ainda alcança.
Nas melodias do passado, uma nova canção nasce,
Nos sonhos esquecidos, uma esperança que jamais desfalece.

E assim, através das brumas, uma ponte se forma,
Ligando o ontem ao amanhã, em uma jornada sem norma.
Na tapeçaria do tempo, cada fio uma lembrança,
Memórias e sonhos, em harmonia, tecem a esperança.

Portanto, na galeria da mente, não há esquecimento total,
Cada memória, cada sonho, um tesouro imortal.
Através das sombras do passado, um caminho a descobrir,
Nas memórias e sonhos esquecidos, a chave para o porvir.

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